O DIÁRIO DO TURISMO entrevista players do setor turístico, entre eles hoteleiros, operadores, e representantes de instituições sobre suas expectativas para o ano que começa. O entrevistado desta vez é Michael Barkoczy, presidente da Flytour Viagens.
Da REDAÇÃO
O sétimo entrevistado que falou com o DIÁRIO sobre suas expectativas para esse ano que se inicia e ainda diante de um quadro econômico recessivo, é Michael Barkoczy, presidente da Flytour Viagens. O Executivo falou sobre as expectativas de crescimento no primeiro semestre, além de sua participação na Fitur 2017.
DIÁRIO – O senhor pode fazer um prognóstico de como se apresentará o mercado hoteleiro no primeiro semestre e segundo semestre de 2017?
Michael Barkoczy- Fechamos 2015 com um crescimento de 36%, sendo uma composição de 65% de produtos nacionais e 35% em produtos internacionais. Em 2017, a Flytour Viagens tem uma meta aprovada em conselho de um crescimento de 25% com relação a 2016. Vamos trabalhar para crescer em cima dos 35% do ano passado.
O segundo semestre por estatística sempre é um período melhor para as empresas. Somente nos 12 primeiros dias de janeiro tivemos um crescimento de 15% considerando os mesmos dias de janeiro de 2016. Esse já é uma informação de que o primeiro semestre de 2017 será muito bom. Em 2017 o internacional deve melhorar e chegar a 40% do share.
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DIÁRIO – Tendências apontam que com a economia recessiva o turismo internacional (emissivo) pode surpreender, concorda?
Michael Barkoczy– É uma total realidade. Estamos trabalhando para isso. O Brasil está atraente para os estrangeiros. Temos produtos para vários destinos internacionais como Estados Unidos, Europa e Ásia totalizando mais de 4000 pacotes prontos. Estamos presente sempre nas feiras internacionais. Um exemplo é a comercialização do Brasil para compradores internacionais. Estaremos na FITUR 2017 junto a outras operadoras oferecendo nossos produtos para quem quiser comprar e a preços bastante atraentes.
DIÁRIO – Como analisa o mercado de operadoras com o governo Temer (em relação ao mercado nacional) e governo Doria (em relação a São Paulo)?
Michael Barkoczy – O início dos governos sempre devem contar com o apoio das instituições. Creio que é muito cedo para tecer comentários, mas estamos muito otimistas para que as coisas no Brasil melhorem.