quarta-feira, maio 14, 2025
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Turismo de natureza cresce e leva 25,5 milhões a áreas protegidas no Brasil

A relação entre o turismo e as Unidades de Conservação (UCs) tem se fortalecido e ganhado relevância estratégica no Brasil. O segmento alia preservação ambiental, educação, geração de renda e valorização das comunidades locais. Com uma biodiversidade única, o país é referência mundial em turismo de natureza — e alcançou um recorde histórico em 2024: 25,5 milhões de visitantes em áreas protegidas.

REDAÇÃO DO DIÁRIO – *com informações do MTur

“O aumento dos turistas em locais como os parques nacionais e demais áreas de preservação acompanham uma tendência mundial. Essa demanda reafirma o compromisso do Ministério do Turismo em fornecer infraestrutura adequada para o visitante, bem como garantir o controle de impacto ambiental nesses locais.”, comentou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Entre as unidades mais visitadas, os parques nacionais lideram o ranking, somando 12,5 milhões de visitantes em 61 áreas monitoradas. Em seguida, aparecem as áreas de proteção ambiental, com 11,2 milhões de pessoas em 11 unidades. As reservas extrativistas ocuparam o terceiro lugar, com 1,3 milhão de turistas, e as florestas nacionais ficaram em quarto, com 362,9 mil visitantes em 34 unidades.

Investimentos e novas ações

O avanço na visitação reforça a importância de investimentos em infraestrutura turística nas UCs. Um exemplo é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO em 2024. A unidade recebeu dois editais lançados pelo Ministério do Turismo.

O primeiro edital tem foco em melhorar a mobilidade e segurança dos visitantes, com ações como mapeamento de trilhas e projetos de sinalização. Já o segundo visa contratar uma consultoria especializada para desenvolver projetos de engenharia e arquitetura, incluindo a construção de portais com serviços estruturados como bilheteria, banheiros, depósitos e controle de acesso.

Outro destaque é a Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (RJ). Situada na Região dos Lagos, a Resex protege uma comunidade tradicional dedicada à pesca artesanal e atrai visitantes por suas águas cristalinas. Em 2024, recebeu 576,9 mil turistas, sendo um dos destinos mais procurados do país em turismo ecológico.

A ampliação da infraestrutura também está em pauta nas Florestas Nacionais de Ipanema (SP) e Passa Quatro (MG). O Ministério do Turismo lançou editais para elaboração de estudos conceituais e modelagens econômico-financeiras, com foco em implantar serviços como camping, glamping, hospedagem, lojas de souvenirs e alimentação.

Parcerias e fortalecimento do ecoturismo

Para garantir o crescimento sustentável do setor, o governo aposta em parcerias institucionais. “Por meio da união entre instituições, conseguimos desenvolver o turismo de maneira economicamente viável e ambientalmente responsável”, afirmou o ministro Celso Sabino.

Uma das iniciativas é o Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério do Turismo, o Ministério do Meio Ambiente, a Embratur e o ICMBio. O objetivo é promover o turismo ecológico e responsável nas UCs federais, integrando conservação, geração de renda, valorização cultural e educação ambiental.

O acordo prevê ainda o desenvolvimento de políticas para ampliar a visitação nacional e internacional, sempre com atenção à mitigação dos impactos causados pelo aumento do fluxo de turistas.

Fonte: Júlia de Aguiar – Assessoria de Comunicação do MTur

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