O Aeroporto Internacional de Belém, o maior da região Norte, comemora dois anos de concessão à Norte da Amazônia Airports (NOA) com duas grandes conquistas: a Certificação Operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a conclusão dos investimentos previstos na Fase I-B do contrato.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias
A chancela da Anac confirma que o terminal atende integralmente aos requisitos de infraestrutura, manutenção, resposta a emergências, gerenciamento de risco de fauna e procedimentos operacionais. O certificado autoriza o aeroporto a receber aeronaves compatíveis com o código 4E, como Boeing 777-300ER e Airbus A330-300, além de modelos domésticos.
Marco Antônio Migliorini, diretor-presidente da NOA, ressalta que a certificação reflete a busca constante por qualidade e segurança. “Um aeroporto certificado é aquele cuja excelência operacional é atestada pela Anac. Trabalhamos para garantir altos padrões de eficiência e impulsionar o desenvolvimento da aviação no Pará, fortalecendo o turismo e a economia regional”, afirma.
Fase I-B moderniza terminal e amplia capacidade
A conclusão da Fase I-B representa um salto em conforto e eficiência. As áreas de embarque quase triplicaram, passando de 1.593 m² para 4.303 m². O embarque remoto cresceu 214%, de 265 m² para 835 m². O saguão principal ganhou dois novos mezaninos, com mais espaço para inspeção de segurança e novas opções de lojas e serviços.
As áreas comerciais também cresceram, de 2.863 m² para 4.162 m², recebendo marcas regionais e nacionais como Fran’s Café, Living Heineken e W Premium Lounge. Segundo Artur Thiago Costa, diretor financeiro da NOA, as ampliações trazem mais comodidade e geram novos postos de trabalho.
Outras melhorias incluem sanitários mais modernos e acessíveis, aumento de 20% no saguão, novas longarinas com design amazônico e um sistema de climatização mais potente. Na parte externa, o espaço para veículos e pedestres foi ampliado em cerca de 60%, garantindo mais segurança e conforto no acesso ao Aeroporto Júlio Cezar Ribeiro (Val-de-Cans).

Infraestrutura aérea reforçada
A NOA também investiu em um novo pátio com cinco posições adicionais para aeronaves da categoria C, requalificação do pavimento das pistas, modernização do balizamento noturno e implantação de Áreas de Segurança de Fim de Pista (RESAs). Equipamentos de auxílio visual, como PAPIs e ALS com tecnologia LED, aumentam a precisão nas operações de pouso, inclusive em baixa visibilidade.
Com essas melhorias, o Aeroporto Internacional de Belém se consolida como um dos mais modernos do país, preparado para receber mais voos, estimular novos negócios e impulsionar o turismo e a economia da região Norte.