terça-feira, setembro 30, 2025
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Fhoresp pede ação urgente contra bebidas falsificadas após mortes por metanol em SP

A Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo (Fhoresp) voltou a alertar autoridades para o risco da falsificação de bebidas no país. O apelo ganhou força após a confirmação de três mortes em decorrência de intoxicação por metanol em São Paulo, sendo a mais recente em São Bernardo do Campo. Casos de internações e de perda de visão também estão em investigação.

REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias 

Segundo o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Campinas, análises laboratoriais comprovaram a presença da substância altamente tóxica em amostras recolhidas. O metanol pode provocar cegueira, danos neurológicos, hepáticos e até levar à morte.

Levantamento revela fraudes em larga escala

Em abril deste ano, a Fhoresp já havia divulgado um estudo que apontava que 36% das bebidas vendidas no Brasil são falsificadas, adulteradas ou contrabandeadas. Vinhos e destilados, especialmente vodca, aparecem entre os produtos mais afetados. “Há um grande esquema de adulteração em território nacional. Antes a preocupação era fiscal, agora é de saúde pública”, reforça Edson Pinto, diretor-executivo da entidade.

Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp - Crédito: divulgação
Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp – Crédito: divulgação

Prejuízo para consumidores e bares

A Fhoresp representa cerca de 500 mil empresas do setor de alimentação e hospedagem, além de mais de 20 sindicatos patronais. Edson Pinto ressalta que a maioria dos estabelecimentos trabalha de forma correta, mas também se torna vítima quando recebe bebidas contaminadas de fornecedores. “Se as autoridades não agirem firmemente, esse esquema não chega ao fim nunca”, adverte.

Reivindicação de fiscalização rígida

Para a federação, é urgente um plano integrado de combate à fraude. A entidade defende maior rigor no controle da distribuição de bebidas e a punição de quadrilhas que lucram com a prática. “É preciso garantir a procedência do que chega ao consumidor e aos bares”, conclui Pinto.

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