Serra Negra, no coração do Circuito das Águas Paulista, é destino ideal para celebrar o Dia Internacional do Café, comemorado em 1º de outubro. Oficializada em 2015 pela Organização Internacional do Café (OIC), a data reconhece a bebida como símbolo de encontros e identidade cultural. No Brasil, maior produtor mundial do grão, a celebração ganha ainda mais destaque.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com assessorias
A cidade mantém laços históricos com a cafeicultura há mais de dois séculos. O café está no brasão oficial e marcou a economia local desde 1850. Em 1882, um ramal da Companhia Mogiana chegou para escoar a produção rumo ao porto de Santos. Hoje, a qualidade do café serra-negrense é premiada em feiras nacionais e internacionais, resultado de técnicas modernas e cultivo sustentável.
O turismo rural é um convite para vivenciar essa tradição. O Café Nonno Marchi, com mais de 100 anos de história, integra a Rota do Café e oferece visitas guiadas que mostram cada etapa da produção. Os visitantes percorrem lavouras a 1.150 metros de altitude e degustam grãos 100% arábica com vista para o vale das Três Barras.
Outro ponto imperdível é o Museu do Café Vale do Ouro Verde, que realiza o passeio “Do cafezal ao cafezinho”. O acervo reúne objetos antigos, fotos e máquinas que narram a trajetória de uma família italiana apaixonada pelo café. O espaço, cercado por cafezais, funciona nos fins de semana, com entrada gratuita e atendimento a grupos mediante agendamento.
Já o Café Santa Serra proporciona momentos de relaxamento em meio à natureza, com degustações de cafés artesanais e visita ao terreiro de secagem. Marcas tradicionais como Grão da Serra e Café da Montanha reforçam a reputação de Serra Negra, mesmo sem visitação em suas propriedades.
Mais do que bebida, o café é patrimônio cultural e motor do turismo na região. Para informações sobre hospedagem, restaurantes e roteiros, acesse visiteserranegra.com.br ou o Instagram oficial.