Marcelo Pinto destaca a importância de contratar uma assessoria de vistos e aponta os principais erros que levam à negativa do visto americano
Em um momento em que viajar deixou de ser um luxo e se tornou parte essencial da vida moderna — seja para turismo, estudos, negócios ou oportunidades profissionais — observar as exigências dos consulados tornou-se um desafio cada vez maior. Diante desse cenário, o especialista em documentos consulares e CEO da Mundo dos Vistos, Marcelo Pinto, alerta para a crescente taxa de erros cometidos por solicitantes de visto americano e reforça a importância de contar com uma assessoria especializada para evitar prejuízos, perda de tempo e negativas que poderiam ser totalmente evitadas.
Segundo Marcelo, embora o processo de solicitação do visto americano pareça simples à primeira vista, ele envolve etapas técnicas, critérios rígidos e uma análise minuciosa do perfil do solicitante. “O maior problema não é a complexidade do processo em si, mas a falsa sensação de facilidade. Muitas pessoas acreditam que basta preencher um formulário e comparecer à entrevista. O que não sabem é que qualquer inconsistência, mesmo mínima, pode resultar em uma negativa”, explica.
Nos últimos anos, o número de brasileiros solicitando vistos aumentou de forma expressiva, impulsionado pela retomada do turismo internacional e pelo fortalecimento das rotas aéreas para os Estados Unidos. Com o crescimento da demanda, cresceram também os casos de erros no processo, especialmente entre aqueles que tentam fazer tudo por conta própria.

A importância de contar com uma assessoria especializada
Para Marcelo Pinto, a assessoria de vistos não deve ser vista como um custo adicional tendo em vista os valores pagos na viagem, esse investimento acaba sendo irrisório. Ele compara o processo de solicitação do visto ao preenchimento de uma declaração fiscal ou à elaboração de um contrato jurídico: “Você até pode fazer sozinho, mas as chances de errar são grandes — e o preço do erro pode ser caro.”
Uma assessoria especializada auxilia o solicitante desde o preenchimento do formulário DS-160 até orientações completas para a entrevista, organização de documentos, análise de perfil e simulação prévia das respostas mais importantes. “Nosso trabalho é entender a história do cliente, traduzir isso para o formato que o consulado espera e apresentar um processo forte, coerente e seguro”, afirma Marcelo.
Ele reforça ainda que a assessoria não “garante aprovação”, pois essa é uma decisão soberana do consulado, mas minimiza drasticamente os riscos, já que elimina erros técnicos, inconsistências e informações mal interpretadas.
Além disso, muitos solicitantes não compreendem o impacto de pequenos detalhes. Declarar um emprego de maneira equivocada, falhar na descrição de viagens anteriores, responder perguntas com datas divergentes ou não saber justificar o propósito da viagem podem comprometer a credibilidade do processo. “No consulado, clareza e coerência são fundamentais. Não existe espaço para dúvidas até por que o tempo da entrevista é muito curto”, pontua.
Os principais erros que causam a negativa do visto americano
Marcelo Pinto destaca que, embora cada caso seja analisado individualmente, existem erros recorrentes que levam à negativa do visto. Segundo ele, esses erros poderiam ser facilmente evitados com orientação profissional. Entre eles, três se destacam: erros no preenchimento do formulário DS-160, falta ou má organização de documentos e não dar a devida importância ao processo, tratá-lo como algo simples ou automático.
A seguir, ele detalha cada um desses pontos.
- Erros no preenchimento do DS-160
O formulário DS-160, com mais de 260 perguntas, é a base de toda a análise consular. Trata-se de um documento extenso, técnico e que exige coerência absoluta entre todas as informações fornecidas.
“Um erro no DS-160 não é apenas um erro de digitação. É uma falha que pode comprometer sua credibilidade como solicitante”, alerta Marcelo.
Entre os erros mais frequentes, ele cita:
- Informações pessoais inconsistentes com documentos oficiais
- Erros de datas (empregos anteriores, viagens, estudos, histórico escolar)
- Preenchimento incompleto ou superficial
- Respostas que não refletem corretamente o vínculo do solicitante com o Brasil
- Informações divergentes entre o DS-160 e o que é dito na entrevista
- Traduções inadequadas, que geram ambiguidade ou interpretação errada
- Omitir informações importantes, como visitas anteriores ao exterior
- Declarar empregos ou rendimentos de forma equivocada
Marcelo explica que muitos solicitantes acreditam que “não há problema” em deixar detalhes em branco, omitir informações antigas ou inserir dados aproximados. O consulado, entretanto, leva cada linha do formulário extremamente a sério.
“Para o consulado, tudo o que você declara é um documento oficial. Se parece inconsistente, isso gera dúvida. E dúvida, no processo de visto americano, significa, muitas vezes, negativa”, reforça.
- Falta de documentos ou documentação mal organizada
Outro ponto crítico levantado por Marcelo é a falta de documentos adequados ou a apresentação de documentos desordenados, incompletos ou irrelevantes.
Embora o processo de visto americano não exija a entrega de documentos no dia da entrevista, é comum que o oficial solicite comprovações adicionais se houver dúvida sobre o perfil do solicitante. Por isso, é essencial ter tudo organizado e coerente.
Os erros mais comuns neste aspecto incluem:
- Não possuir comprovantes de vínculo empregatício ou estudantil
- Apresentar extratos bancários inconsistentes ou duvidosos
- Falta de comprovação de renda familiar
- Ausência de documentos que comprovem estabilidade financeira e social
- Documentos divergentes entre si (por exemplo, rendimentos incompatíveis com declarações oficiais)
Marcelo destaca que muitos acreditam que extratos bancários ou declarações informais bastam, quando na realidade o consulado valoriza consistência e confiabilidade.
“A pessoa pode ter boa renda, bom emprego, boa situação financeira, mas se isso não estiver bem apresentado, o consulado não vai adivinhar. Documentação bem preparada é parte essencial da boa impressão”, afirma.
Além de orientar sobre os documentos necessários, uma assessoria especializada ajuda a identificar eventuais fragilidades e propor soluções legais e adequadas — sempre respeitando a veracidade das informações.
- Não dar a devida importância ao processo
Esse, segundo Marcelo, é o erro mais comum de todos — e também o mais perigoso.
“Há um mito de que o visto americano é simples, que basta assistir um vídeo de um youtuber famoso que vai dar tudo certo. Mas não é verdade. O processo é sério, técnico e altamente criterioso. O consulado avalia risco migratório, estabilidade financeira, vínculos familiares, coerência no discurso, histórico de viagens e até a linguagem corporal do solicitante”, comenta.
Entre os comportamentos que demonstram falta de preparo, ele lista:
- Estudar superficialmente as perguntas da entrevista
- Não saber explicar o motivo da viagem
- Acreditar que deu certo com a pessoa A, vai dar certo para você.
- Dar respostas prontas, vagas ou ensaiadas demais
- Demonstrar nervosismo excessivo por falta de conhecimento
- Seguir dicas da internet sem entender o contexto
- Tratar o agente consular como um atendente, e não como uma autoridade
Marcelo reforça que, quando o solicitante não se prepara adequadamente, o oficial percebe imediatamente pois são altamente treinados e capacitados. “Eles conduzem dezenas de entrevistas por hora. Conseguem identificar incoerências no mesmo instante. A falta de preparo não passa despercebida.”

O papel da assessoria de vistos na prevenção desses erros
Marcelo Pinto resume de forma clara: “O papel da assessoria é transformar um processo complexo em algo simples para o cliente — mas nunca simplificado de maneira irresponsável.”
Entre as funções centrais da assessoria, ele destaca:
✔ Análise completa do perfil do solicitante
Identificar pontos fortes e possíveis fragilidades antes mesmo de iniciar o processo.
✔ Preenchimento profissional do DS-160
Garantindo precisão, coerência e clareza nas informações.
✔ Preparação documental estratégica
Organizar todos os documentos que possam ser solicitados e identificar ausência de vínculos.
✔ Preparação para entrevista
Ajudar o solicitante a responder de forma segura, direta e coerente com o formulário.
✔ Acompanhamento passo a passo
Orientando desde o pagamento da taxa até o dia da entrevista, passando por agendamentos, fotos, documentação e comparecimento aos centros de atendimento.
Marcelo também enfatiza o impacto emocional da assessoria. “Muitos clientes chegam inseguros, nervosos, com medo de não saber responder. Depois da nossa preparação, saem confiantes, tranquilos e conscientes do que irão enfrentar.”
Por que tantos solicitantes cometem erros?
Para Marcelo, a internet é ao mesmo tempo uma aliada e um grande perigo. Há abundância de informações em blogs, vídeos e fóruns, mas grande parte delas é incompleta, desatualizada ou simplesmente errada.
“Muito do que as pessoas aprendem na internet vem de relatos pessoais. Cada caso é único. O que funcionou para um solicitante pode ser fatal para outro”, explica.
Ele destaca ainda outros motivos que levam as pessoas a cometerem erros:
- Excesso de autoconfiança: acreditam que o processo é simples.
- Subestimar a análise consular: consideram que o agente faz perguntas superficiais.
- Incompreensão das normas americanas: detalhes legais que não ficam claros para leigos.
- Medo de parecer suspeito: o que leva alguns a omitir informações — o pior erro possível.
Consequências de um processo mal feito
Marcelo faz um alerta importante: uma negativa de visto não é apenas um “não”; ela fica registrada no sistema consular. Isso significa que:
- Em futuros pedidos, o consulado verá toda a sua história
- Um erro anterior pode complicar aprovações posteriores
- É mais difícil reconstruir credibilidade após uma negativa
“O impacto de uma negativa vai muito além do prejuízo financeiro da taxa. Afeta o histórico do solicitante. Por isso insistimos tanto na importância de fazer tudo certo desde o começo”, explica Marcelo.

A visão de Marcelo Pinto sobre o futuro do mercado de assessorias de vistos
Para o especialista, o crescimento da demanda por viagens internacionais tende a impulsionar ainda mais o mercado de assessorias.
“O mundo está cada vez mais globalizado. Hoje, viajar não é apenas lazer; é estudo, carreira, negócios, intercâmbio cultural. Cada vez mais brasileiros compreendem que contratar uma assessoria é uma forma de evitar riscos e garantir um processo seguro”, destaca.
Ele também afirma que a tendência é que consulados fiquem ainda mais exigentes, especialmente após o aumento das tentativas de fraudes documentais e inconsistências nos formulários.
“A assessoria tem o papel de orientar, educar e estruturar. Sempre respeitando a lei, sempre com ética, mas oferecendo ao cliente a segurança de apresentar um processo impecável”, conclui.
Sobre Marcelo Pinto
Marcelo Pinto é autor do livro Muito Além de Carimbos e CEO Mundo dos Vistos empresa reconhecida nacionalmente pela excelência em consultoria consular. Com ampla experiência em análise de perfis, preenchimento de formulários e preparo para entrevistas, Marcelo já auxiliou milhares de brasileiros a conquistar vistos para os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Europa e diversos outros destinos. É conhecido por sua abordagem técnica, estratégica e altamente humanizada, que combina precisão documental e acolhimento ao cliente.

Sobre a Mundo dos Vistos
A Mundo dos Vistos é a maior empresa do Brasil especializada em consultoria para vistos consulares, passaportes, legalizações e serviços internacionais. Com unidades em todo o Brasil, atendimento presencial e online, a empresa oferece suporte completo para viajantes, empresas e intercambistas. Reconhecida por sua metodologia clara, atendimento humanizado e taxas de aprovação elevadas, a Mundo dos Vistos tem como missão simplificar processos burocráticos e proporcionar tranquilidade ao cliente.




