quinta-feira, dezembro 25, 2025
InícioBlog do DiárioBoeing pretende transformar óleo de cozinha em combustí­vel

Boeing pretende transformar óleo de cozinha em combustí­vel

A fabricante americana de aviões Boeing abriu na China uma fábrica onde pretende, juntamente com um sócio local, transformar óleo de cozinha usado em combustível. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (22).

A Boeing se associou ao grupo aeronáutico chinês COMAC (Commercial Aircraft Corporation of China) para processar o óleo de cozinha usado em uma fábrica aberta neste fim de semana em Hangzhou (leste), acrescentou em comunicado.

Os dois grupos estimam que o volume total de óleo usado anualmente na China permitiria produzir, após o tratamento necessário, até 1,8 bilhão de litros anuais de biocombustível.

"Esperamos que o biocombustível produzido de forma sustentável (…) desempenhe um papel crucial no crescimento do setor aeronáutico e contribua para concretizar objetivos ambientais", explicou a Boeing.

O óleo de cozinha usado já esteve no centro de vários escândalos na China. O rejeito é coletado, muitas vezes, na saída dos restaurantes e revendido a baixo custo e de forma ilegal a pequenos comércios e vendedores de rua, que os reutilizam depois de submetê-lo a um tratamento caseiro.

A China é um grande mercado para a Boeing, que estima que o país precisará de 6.020 aviões comerciais nos próximos vinte anos, o que permitirá triplicar sua frota atual.

O COMAC espera entrar no restrito clube dos grandes fabricantes mundiais de aviões, e trabalha na concepção de seu primeiro modelo de percurso intermediário, o C919.

A Airbus, concorrente europeia da Boeing, anunciou em 2012 que pretende desenvolver com o grupo petroleiro chinês Sinopec um programa de produção de combustíveis "renováveis", destinado ao uso comercial na China.

 

Compartilhe essa matéria com quem você gosta!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Enriqueça o Diário com o seu comentário!

Participe e leia opiniões de outros leitores.
Ao final de cada matéria, em comentários.

Matérias em destaque