ABEAR e DECEA trabalham para reduzir emissão de CO2

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Rotas mais diretas também garantem economia de combustíveis para as empresas aéreas, segundo Abear

O trabalho colaborativo entre a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), dentre outros participantes, para otimização de rotas no espaço aéreo rendeu, de janeiro a novembro de 2022, uma economia de 35,8 milhões de litros de querosene de aviação (QAV). Também foi possível uma redução de emissão de 92,7 milhões de kg de CO2 na atmosfera.

O volume de combustível economizado seria suficiente para abastecer 1.375 aviões da Boeing, modelo 737-800, já que cada aeronave tem capacidade total de cerca de 26 mil litros. Essa quantidade de aeronaves equivale a quase duas frotas da norte-americana Southwest, que opera somente com modelos 737. A redução de consumo de 35,8 milhões de QAV também poderia viabilizar 17.775 voos da ponte-aérea entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont.

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Parceria com o DECEA

O consultor da Diretoria de Segurança e Operações de Voo da ABEAR, Nilo Azevedo, afirma que esses resultados foram obtidos por meio de um esforço colaborativo que vem sendo realizado com o DECEA desde a fundação da ABEAR, em 2012. De acordo com ele, a participação das Empresas Aéreas com o Grupo de Estudos sobre Planejamento do Espaço Aéreo (GEPEA), do DECEA, tem sido fundamental para os resultados obtidos.

Desde 2020, essa parceria permitiu a criação de 271 rotas opcionais, sendo 145 apenas no ano passado. São rotas mais diretas entre a origem e o destino, o que resulta na economia de combustível e na redução de emissão de CO2.


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

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