ABIH Nacional condena volta de exigência de vistos para turistas

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A ABIH Nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) condena volta de exigência de vistos para turistas americanos, japoneses, canadenses e australianos

Manoel Linhares, o presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), assim como diversos representantes do setor de turismo, reagiu negativamente à medida do governo federal que institui o retorno da exigência de vistos para turistas americanos, japoneses, canadenses e australianos. Ainda, Linhares afirmou que será um retrocesso para a indústria de turismo nacional como um todo.

“O Brasil voltar a exigir vistos para cidadãos desses países será um passo atrás. A liberação da documentação para os países que mais viajam pelo mundo, em 2019, foi a consolidação de um pleito de décadas do setor de turismo”, afirmou o presidente da ABIH Nacional.

O DT também conversou com o presidente da ABIH Nacional, por telefone.

“Eu fiquei surpreso com essa atitude, que veio do Itamaraty. Essa reivindicação de retirar o visto é uma reivindicação muito antiga do Turismo, um setor que sofreu muito nesses dois anos.  Pelo que eu vi, essa decisão foi tomada após analisar os números de turistas estrangeiros em 2020, 2021 e 2022. Mas foram anos de pandemia, então não se pode comparar”, comentou.

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“Não é razoável balizar essa decisão analisando somente os dados de entrada desses turistas nos anos de 2020, 2021 e 2022, uma vez que o mundo estava em plena pandemia, com voos paralisados, e pautado pelas restrições impostas pelo momento”, analisou.

ABIH Nacional condena a volta da exigência de vistos e indica alternativas

Segundo Linhares, o setor de turismo precisa que a Embratur faça um trabalho de divulgação mais intenso do Brasil junto a esses países. A fim de que os possíveis turistas locais tomem conhecimento dessa isenção.

“Tem muitos americanos, e muitos turistas desses países, que ás vezes, não tem tanto conhecimento do Brasil. Então, tem que ter um trabalho de divulgação, junto com as operadoras, com o trade do turismo do local, até o Ministério do Turismo. Isso quando eu falo de divulgação, é em conjunto com todos do trade. Se um elo não funcionar, pode ser de um taxista, ou até um pequeno empreendedor, não funciona”, avaliou Manoel Linhares. 

Ainda, Linhares lembrou que o volume de turistas internacionais permanece igual há bastante tempo.

“Estamos estacionados há anos numa média anual de 5 milhões de turistas estrangeiros visitando nosso país por ano. Medidas como essa só atrapalham a expansão do turismo internacional no país. Precisamos de uma política nacional para o setor. Só assim aumentaremos o fluxo de visitantes estrangeiros no país e, finalmente, poderemos nos tornar um dos grandes destinos turísticos do mundo”, completou.

“Então, o que eu espero é que o Governo reveja esse pleito, que não é só da hotelaria, mas de todo o Turismo, que irá prejudicar bastante o setor”, pontuou.

Para saber mais, acesse o site oficial. 


EDIÇÃO DO DT (CF) com agências.

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