Hoteleiros ultramodernos adiantando-se no tempo e produzindo uma lógica empresarial que reflete a demanda do mundo e do mercado e, do outro, hoteleiros obsoletos, antiquados, que ainda não despertaram para as grandes mudanças que o mundo tecnológico oferece
Para quem leu ou assistiu a obra de Aldous Huxley – Admirável Mundo Novo, escrito na década de 30 do século passado, mas tão atual na década 10 deste século, já pode ter uma ideia do que este editorial tratará. No best-seller de Huxley a narrativa descreve o embate entre homens modernos vivendo em uma sociedade limpa e desinfetada de um lado do planeta e, selvagens cheios de sentimentos éticos do outro.
Da mesma forma, hoje, deslinda-se esta dicotomia. Hoteleiros ultramodernos adiantando-se no tempo e produzindo uma lógica empresarial que reflete a demanda do mundo e do mercado e, do outro, hoteleiros obsoletos, antiquados, que ainda não despertaram para as grandes mudanças que o mundo tecnológico oferece.
Veja também as mais lidas do DT
De acordo com o recente estudo da Amadeus Traveler Tribes 2030: Beyond Air Travel, os hotéis precisarão oferecer mais do que apenas cama e teto às novas tribos de viajantes. Duas palavras farão a diferença: preço e conectividade.
Os clientes, segundo o estudo, estarão distribuídos em tribos a saber: Buscadores de Simplicidade, Puristas Culturais, Buscadores de Capital Social, Caçadores de Recompensas, Viajantes por Obrigação e Viajantes Éticos.
Os clientes, segundo o estudo, estarão distribuídos em tribos a saber: Buscadores de Simplicidade, Puristas Culturais, Buscadores de Capital Social, Caçadores de Recompensas, Viajantes por Obrigação e Viajantes Éticos.
“Os desejos das novas tribos de viajantes se orientam nas mudanças, desenvolvendo o gosto pela variação constante dos produtos, quebrando um pensamento empresarial de hospedagem”, afirma Luigi Rotunno, presidente da Associação Brasileira de Resorts nesta edição da PAYSAGE HOTELEIRA.
Segundo Luigi, é fato que a forma de viajar mudou e em 2017 haverá uma consolidação dessa metamorfose nos hotéis. “Ainda não tanto nos resorts”, frisa.
Que esta metamorfose seja simétrica e que tanto os hoteleiros, investidores, proprietários e hóspedes possam usufruir desse admirável mundo novo com seus hotéis, ou seja lá como forem chamados.
*Paulo Atzingen é jornalista e fundador do DIÁRIO DO TURISMO