A Aerolíneas Argentinas acaba de informar que nomeou nesta terça-feira (26), Fabián Lombardo como seu novo presidente. O anúncio ocorre alguma semanas após o presidente eleito, Javier Milei prometer transformar as estatais em sociedades anônimas.
Edição do DIÁRIO com agências
Nesta terça-feira (26), no escritório do edifício corporativo de Aerolíneas Argentinas, em Buenos Aires, o Diretório empresarial da companhia decidiu nomear Fabián Lombardo como presidente da companhia aérea argentina, ocupando a posição deixada por Pablo Ceriani.
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Em nota enviada ao DIÁRIO, a Aerolíneas informa que Fabián Lombardo possui uma ampla trajetória na indústria aero-comercial, tendo começado sua carreira profissional na Varig, onde ocupou múltiplas posições executivas tendo a cargo a gerência de pricing (precificação); a direção de revenue management e rotas para América do Sul; e as diretorias para Itália e Oriente Médio, Alemanha e Europa do Leste e Chile, entre outras funções. Em todos estes casos, desempenhou suas funções com base nos países mencionados.
Em 2009 e logo depois de ocupar o cargo de Diretor de Vendas Exterior da Gol Linhas Aéreas, foi incorporado à Aerolíneas Argentinas como gerente de vendas internacionais, passando a ocupar a posição de gerente da área comercial em 2013.
Também foi representante para Argentina, Paraguai e Uruguai da Tap Air Portugal e Azul Linhas Aéreas; chegando a ocupar o cargo de gerente geral para América do Sul nesta última.
A partir de 2019, liderou a atual Direção Comercial, Planejamento e Gestão de Rotas da Aerolíneas.
Transformar as empresas estatais em sociedades anônimas
Javier Milei, o novo presidente da Argentina anunciou uma megadesregulação da economia argentina, assim que assumiu o posto, no dia 10 de dezembro.
Entre as principais medidas do decreto estão as privatizações. O governo já prepara a venda de companhia Aerolíneas Argentina e YPF, empresa estatal de perfuração e refino de petróleo.
Milei quer transformar todas as empresas estatais em sociedades anônimas, o que permitiria a privatização, e mudou as regras do controle acionário da Aerolíneas, a qual já disse que quer “entregar aos funcionários”.
Também anunciou a implementação da “política de céus abertos”, o que possibilitará que companhias aéreas estrangeiras realizem voos domésticos no país.