SÃO PAULO – A franco-holandesa Air France-KLM quase chegou ao ponto de equilíbrio em seus resultados do segundo trimestre, depois de reduzir as perdas em 96,2% perante o mesmo período do ano passado. O prejuízo líquido terminou em 6 milhões de euros, mostra balanço publicado nesta sexta-feira.
A receita líquida da companhia aérea totalizou 6,45 bilhões de euros, queda de 1,4%. A demanda pelos voos da empresa subiu 2,8% entre abril e junho, enquanto a oferta foi aumentada em apenas 1%, o que elevou a taxa de ocupação em 1,5 pontos percentuais, para 84,8%. Mas o faturamento por passageiro recuou no período.
Segundo relatório da administração que acompanha o balanço, todas as regiões conseguiram aumentar a eficiência e incrementar a rentabilidade no trimestre, menos a América Latina. Por aqui, a Venezuela foi declarada responsável pelo fraco resultado do grupo franco-holandês, por conta das incertezas no país quanto ao repatriamento de recursos.
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No geral, os custos com combustíveis — parte importante dos gastos das empresas aéreas — foram cortados em 5,6%, para 1,64 bilhão de euros, e as despesas trabalhistas somaram 1,89 bilhão de euros, queda de 3,8%. As reduções sustentaram o forte crescimento do lucro operacional, que em um ano foi de 84 milhões de euros, para 238 milhões de euros.
A Air France-KLM, entretanto, não conseguiu apresentar lucro para o período porque, ao contrário do segundo trimestre de 2013, teve de pagar impostos sobre o resultado. A tributação chegou a 35 milhões de euros, contra 44 milhões de euros de créditos fiscais líquidos lançados 12 meses antes.