Procura por Airbnb dispara nos EUA

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EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Turistas que vão pela primeira vez à Disney costumam fechar pacotes para uma estadia de até uma semana. Porém, para se conhecer todos os parques do local, são necessários, pelo menos, doze dias e, como há aqueles em que se quer ir às compras ou descansar, o valor da estadia acaba sendo um obstáculo para que se possa aproveitar bem a viagem. Por conta disso, a procura por quartos em casas em condomínios fechados na cidade de Orlando tem crescido rapidamente.

Curiosamente, até 2017, não havia oferta de quartos em casas para turistas na cidade. Isso levou a primeira casa voltada a esse tipo de hospedagem em Orlando ter taxa de ocupação saltar de 20%, em janeiro, seu primeiro mês de funcionamento, para 50% e 100% em março. Para casais que viajam com até duas crianças, a vantagem que primeiro salta aos olhos é o valor das diárias, que vão de US$ 35 a US$ 70 mais impostos na baixa temporada e US$ 65 a US$ 120 mais tributos na alta. Já em um hotel na região, um quarto que acomodasse adequadamente três pessoas custaria cerca de US$ 150. Mas não é só isso.

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“Os aplicativos como o Airbnb, voltados para o aluguel de quartos para turistas, explodiram nos Estados Unidos, Ásia e Europa. Orlando, que, por causa da Disney, é um dos destinos mais procurados do mundo, sempre teve muita demanda por esse tipo de hospedagem. Mas, curiosamente, não havia oferta na cidade”, afirma Ricardo Molina, CEO do grupo Casa na Disney, que administra o imóvel e aluga seus quartos. As primeiras casas voltadas a esse tipo de hospedagem em Orlando têm mais de dormitórios.

Outro atrativo é que as casas ficam dentro de um resort completo, com segurança, piscinas próprias, e contam de dois anfitriões, que orientam os turistas quanto a dicas de compras, de parques, auxiliam aqueles que não falam inglês, promovem a integração entre os hóspedes e até os levam para jogar futebol. Rodrigo Freitas, um dos hosters, joga no time local, o Celebration, que sempre conta com a participação dos visitantes.

Brasileiros ainda chegando

“Como a maior parte dos turistas conhece a opção por meio do Airbnb, na maioria são americanos, chineses, europeus e colombianos”, conta Gisele Dugaich, esposa de Rodrigo e também anfitriã da casa. “Como os brasileiros ainda não se habituaram ao aplicativo, têm menor participação. São desconfiados e só se hospedam após receberem recomendações de algum conhecido”, afirma. No primeiro mês de funcionamento da casa, os brasileiros eram 5% dos hóspedes. Em abril, 40%. Na maioria, são famílias de até quatro pessoas e casais que conheceram a opção pelo Facebook, particularmente pelos perfis da blogueira Duda Orlando (www.dudaorlando.com), da agência Casa na Disney (www.casanadisney.com.br) e Casa da Mari Orlando, nome oficial do imóvel.

“O custo foi menor do que o de um hotel. Além do conforto da casa e do clube dentro do condomínio, o que fez a diferença foi a convivência com os hosters. Nos deixavam à vontade e sempre estavam à disposição”, diz Fernando Santos, empresário de 59 anos, que, em sua segunda viagem a Orlando, que ficou hospedado na casa com sua esposa. “Na primeira vez, fiquei em um hotel. A experiência na casa foi muito mais agradável. Quando voltar, pretendo me hospedar ali novamente”, afirma. Pedro Campos, empresário de 24 anos, foi a Orlando passear e estudar o mercado para implantar um negócio no local. Adepto do Airbnb, viu a opção da casa como única.

 

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