BERLIM, 7 de janeiro (Reuters) – O chanceler da Alemanha Olaf Scholz e líderes regionais endureceram as regras para saídas a restaurantes e bares, mas diminuíram os períodos de quarentena do COVID-19 nesta sexta-feira (7) em resposta à variante ômicron.
COM EDIÇÃO DO DIÁRIO
Scholz acrescentou que todos os 16 líderes estaduais apoiaram a implementação de um mandato geral de vacinação e que a câmara baixa do Parlamento do Bundestag discutiria os projetos dele em breve.
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Eles também estão isentos de regras mais rigorosas como jantar fora, exigindo um resultado negativo de teste, além de uma prova de vacinação ou recuperação para entrar em um restaurante ou bar, como parte de um esforço para incentivar mais pessoas a obter a vacina de reforço.
A ômicron agora é responsável por 44% das infecções por coronavírus na Alemanha, disse o Instituto Robert Koch (RKI) para doenças infecciosas em seu relatório semanal.
Guido Zoellick, presidente da associação da indústria hoteleira DEHOGA, pediu apoio financeiro para sustentar empresas que já estão lutando contra as medidas existentes.
Horst Egger, dono de uma churrascaria de Berlim, disse que faria mais sentido fechar o restaurante por um mês do que mantê-lo aberto com todos as exigências do governo.
“Quando os convidados vêm, geralmente há alguém que não é vacinado. Então temos que mandar as três ou quatro pessoas embora de novo”, disse Egger, que está no ramo da gastronomia desde 1979.
A Alemanha também encurtou a quarentena para pessoas infectadas e seus contatos para 10 dias, embora possam terminar o período de quarentena após sete dias com um teste negativo.
As crianças poderão voltar à escola com um pcr negativo ou teste de antígeno após cinco dias.