Antonietta Varlese fala ao DT sobre a ‘Pegada socioeconômica’

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A AccorHotels publicou nesta quinta-feira seu primeiro estudo sobre responsabilidade social corporativa denominado pegada socioeconômica. Esse estudo tem como objetivo “quantificar e analisar os efeitos cascata das suas atividades no mundo todo e sobre as economias locais”. Segundo nota enviada hoje à imprensa, esse mapa auxiliará o grupo, de origem francesa, a “Fortalecer os impactos positivos nas comunidades vizinhas a seus hotéis e “Limitar qualquer impacto negativo que possa surgir do seu desenvolvimento”. Embora seja uma análise global já que o grupo hoteleiro está presente em 186 países e possua 3.600 hotéis, o DIÁRIO ouviu Antonietta Varlese, VP Comunicação e CSR América do Sul AccorHotels América do Sul para saber qual a participação do Brasil no contexto deste estudo. LEIA SÍNTESE DO ESTUDO AQUI.

DIÁRIO – Antonietta, você pode fazer um recorte da participação do Brasil neste estudo global, com alguns apontamentos?

ANTONIETTA VARLESE – A contribuição do Grupo para o PIB global soma €22 bilhões. De modo geral, os impactos econômicos das atividades do Grupo estão relacionados com a sua presença local. O Brasil, ao lado de França, Alemanha, Austrália e Grã-Bretanha está usufruindo de porções substanciais da riqueza que o Grupo está criando. Os dados exclusivamente brasileiros são muito positivos. Trata-se de uma contribuição no PIB de 1,3 bilhão de euros (direta, indireta e induzida) que contribui da mesma forma para 67 mil empregos.

Antonietta Varlese: Os dados exclusivamente brasileiros são muito positivos. Trata-se de uma contribuição no PIB de 1,3 bilhão de euros (direta, indireta e induzida) que contribui da mesma forma para 67 mil empregos.

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DIÁRIO – O projeto de plantio de mudas em Minas Gerais (Plant For the Planet) tem perspectiva de crescimento para outras frentes?

ANTONIETTA VARLESE – O objetivo do Plant For the Planet é continuar a contribuir com o reflorestamento da região da Serra da Canastra, através do brilhante trabalho organizado pela ONG Floresta. Apoiamos também dois projetos de reflorestamento do Peru, localizados em Alto Huayabamba e Jubilacion Segura. Até 2021, o programa tem como meta global plantar cerca de 10 milhões de árvores.

Dentro do Planet 21, nosso programa de desenvolvimento sustentável vamos ter novidades em breve sobre as novas diretrizes da plataforma, que estará de acordo com a visão da companhia até 2020.

PLANT

DIÁRIO – Esta distinção anual feita pelo GPTW – Great Place to Work® América Latina tem peso neste estudo?

ANTONIETTA – Acreditamos que o estudo do GPTW e do footprint podem se complementar, mas cada um tem um objetivo de avaliação.

O GPTW é uma ferramenta importante para que a pasta de Talent & Culture possa medir o desempenho e que iniciativas a companhia deve realizar a partir dos resultados obtidos anualmente pelo estudo. O GPTW é um ótimo recurso para avaliar principalmente a questão de clima organizacional, a satisfação dos colaboradores e sua opinião sobre uma série de posicionamentos da companhia, em temas como por exemplo, a ética.

O estudo de footprint tem uma contribuição principalmente em apresentar dados que demonstrem a importância de nossa operação não apenas para geração de empregos diretos, mas os indiretos e induzidos que são naturalmente criados de acordo com nossa operação.

 

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