A Associação dos Profissionais do Turismo da Baixada Santista (APT-BS) enviou um comunicado ao DIÁRIO na tarde desta quarta-feira (5) se colocando ao lado das companhias marítimas Costa Cruzeiros e MSC Cruzeiros que decidiram de forma preventiva e temporária suspender a temporada de cruzeiros marítimos na Costa Brasileira.
REDAÇÃO DO DT
“Em nome de seus associados, a APT-BS apoia as companhias marítimas Costa Cruzeiros e MSC Cruzeiros, que num ato de extremo respeito aos viajantes-cruzeiristas, seus tripulantes e aos profissionais de turismo, e de coragem, decidiram suspender de forma preventiva, voluntária e temporária a atual Temporada de Cruzeiros Marítimos na Costa Brasileira”, diz a nota.
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O DT ouviu o presidente da associação, Eduardo Silveira: “Estamos acompanhando atentamente toda a avaliação deste momento e as tratativas para que a temporada de cruzeiros seja retomada, com segurança e responsabilidade, como tem sido desde o início dos estudos sobre o tema. Atualizamos os profissionais do turismo constantemente, sobre as novas decisões, e seguimos confiantes de que a credibilidade de companhias marítimas e o bom senso dos viajantes vão permitir o prosseguimento da temporada de cruzeiros”, afirmou Eduardo.
Segundo ele, a APT reconhece os esforços e declara que segue confiante nos protocolos, que de forma especial foram desenvolvidos e são aplicado pelas cias marítimas no Brasil, mantendo seu total apoio à CLIA Brasil. “Acreditamos que brevemente a Temporada de Cruzeiros será retomada, com o apoio de todas as autoridades e de todos os viajantes-cruzeiristas”, completou.
Impacto Econômico
A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tem previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, envolvendo uma cadeia extensa de setores da economia, entre eles comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis, entre muitos outros.
Estima-se, conforme estudo da CLIA Brasil em parceria com a FGV, que cada navio gera em torno de R$ 350 milhões de impacto para a economia brasileira. A cada 13 cruzeiristas, um emprego é gerado.