(Edição do DT com agências)
Nas últimas semanas, uma aeronave japonesa com uma pintura inusitada sobrevoou oceanos do oriente e sua imagem foi amplamente divulgada nas redes sociais. Em vez de estampar as cores e o nome da companhia aérea, como costumava fazer, o avião trazia em sua carenagem uma pintura detalhada do robô R2-D2, da série de Guerra das Estrelas. Antes de embarcarem, era possível ver os passageiros embasbacados diante do robô voador de mais de 20 metros, revelou a companhia. Era preciso que os funcionários apressassem a tripulação para que todos entrassem no avião.
Empresas aéreas de vários países passaram a usar o espaço externo de suas aeronaves para divulgar destinos turísticos, homenagear ícones da cultura do país e até personagens infantis. No Brasil, o sentimento nacionalista já foi tema de cinco produções artísticas. Uma delas trazia o bico do avião pintado nas cores do capacete de Ayrton Senna, em homenagem aos 20 anos da morte do piloto brasileiro tricampeão mundial de Fórmula 1. Uma outra, uma pintura verde-amarela feita pelos artistas plásticos Otávio e Gustavo Pandolfo, transportou a seleção brasileira – e serviu os turistas – por ocasião da Copa do Mundo.
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A estratégia das companhias é aproveitar o espaço da aeronave para reforçar a imagem da empresa – e gerar engajamento dos usuários.
A iniciativa de pintar as aeronaves não é nova. Em 1988, um avião norte-americano foi lançado com uma pintura em homenagem à Shamu, a orca que se tornou símbolo do parque aquático americano Sea World. Os personagens da animação infantil Carros e o gênio da lâmpada mágica de Alladin também foram os destaques de duas aeronaves norte-americanas. O avião é o principal meio de transporte dos turistas estrangeiros que viajam para o Brasil.