Em participação especial na segunda edição do evento TC Day, organizado pelo TC – maior plataforma de inteligência do mercado financeiro da América Latina –, o CEO da Azul, John Rodgerson, comentou sobre o avanço da pandemia e as expectativas de recuperação do setor aéreo brasileiro. Também disse que espera chegar ao segundo semestre com níveis de receita da pré-pandemia.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Com recente experiência no exterior, Rodgerson afirma que, com a vacina, os EUA estão voltando à normalidade, com aeroportos cheios e grande movimento – e espera o mesmo para a economia brasileira. “É questão de semanas e meses, e não anos. O Brasil vai bombar como os EUA estão também. Temos previsão de recuperação em menos de dois anos”, declarou.
O empresário ainda afirmou que a Azul é uma das poucas empresas aéreas que está se mantendo estável na pandemia e que, recentemente, trocou a frota dos aviões para aumentar eficiência e cortar gastos. “Tivemos que tomar decisões difíceis para nos manter, mas esperamos que, em breve, a companhia esteja melhor que em 2019. Antes da crise, estávamos com um dos maiores faturamentos do mundo”, contou.
Rodgerson ressaltou a importância da equipe neste momento e o potencial de expansão dos serviços no Brasil “Qualquer negócio são pessoas. Temos as melhores pessoas do mundo na empresa e por isso estamos vencendo. O Brasil é maior que o eixo Rio-SP-Brasília e ainda não alcançou todo o potencial que tem para voar. Vamos voltar melhores, porque temos um modelo de negócios diferente das outras empresas. Diversificamos a frota e voamos para cidades pequenas e outras regiões”.
Sobre investimentos, o empresário destacou o setor logístico como próximo alvo de desenvolvimento da empresa, com a Azul Cargo. “Nós temos habilidade para chegar em muitos locais que outros não chegam, então temos um grande projeto e oportunidades em logística”.
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Perguntado sobre ESG (Environmental, social and corporate governance – Traduzido do inglês–Governança Ambiental, Social e Corporativa), Rodgerson ressaltou as ações que a companhia vem fazendo no Amazonas, com transporte gratuito das vacinas e a geração de emprego nos locais em que a Azul chega. O empresário finalizou falando com uma mensagem otimista: “Não dá para crescer e andar mais rápido olhando para o lado, por isso nos mantemos olhando para frente. Assim, chegaremos mais rápido”.
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