A Azul Linhas Aéreas e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) pediram formalmente ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aval para a criação de uma joint venture das companhias, com foco no transporte de mercadorias. A concorrência, entretanto, já começa a apresentar objeções ao projeto.
Em dezembro, a Azul e os Correios assinaram um memorando de entendimentos para a criação da nova companhia, que pretende atender, principalmente, o varejo on-line. Segundo dados divulgados na ocasião, com a união das cargas transportadas pelos dois sócios – 70 mil toneladas dos Correios e 30 mil toneladas da Azul Cargo – a nova empresa movimentará 100 mil toneladas anuais. A companhia aérea terá 50,01% da sociedade e a estatal, 49,99%.
Ganhos de eficiência
A companhias alegam ao Cade que a união deve promover ganhos de eficiência que beneficiarão as duas operações “viabilizando uma redução dos atuais custos dos Correios com transporte, rentabilizando os porões dos aviões da Azul e, somado a isso, investindo em um negócio promissor e eficiente que prestará serviços ao mercado em geral”. (Valor Econômico)