Plano da Azul recebeu apoio expressivo de todas as classes de credores elegíveis a voto
A Companhia espera concluir seu processo de transformação no início de 2026 como uma empresa ainda mais forte e resiliente
EDIÇÃO DO DIÁRIO com assessorias
A AZUL S.A. (B3: AZUL4; OTC: AZULQ) (“Azul” ou “Companhia”), a maior companhia aérea do Brasil em número de cidades atendidas e de rotas domésticas diretas, anunciou na sexta-feira (12) que o Tribunal dos Estados Unidos aprovou o Plano de Reorganização da Companhia (o “Plano”).
“Este marco representa um passo decisivo rumo à conclusão de nossa transformação financeira e à saída do processo como uma Companhia ainda mais forte”, disse John Rodgerson, CEO da Azul. “O apoio expressivo de nossos credores desde o primeiro momento – junto com nossos parceiros estratégicos, entre eles a AerCap, American Airlines e United Arlines –, reflete a confiança na estratégia e no plano de negócios da Azul, e em nossa posição como a companhia aérea mais preparada para liderar o futuro da aviação brasileira. Estamos posicionados para concluir este processo com um melhor índice de alavancagem que o previsto e um balanço mais robusto do que nossas expectativas quando iniciamos.”
“Temos convicção de que concluiremos nossa transformação com uma frota e malha otimizadas, e com a solidez financeira para executar de maneira completa nosso plano de negócios, capturando as significativas oportunidades à frente. A confirmação do processo, em tempo extremamente curto em comparação a outros processos recentes no mercado, é mais uma prova do compromisso e da solidez do Plano apresentado pela Companhia. Agradeço aos nossos Tripulantes por seu compromisso durante esse processo e aos nossos Clientes por sua confiança contínua em nossa Companhia. Seguimos confiantes de que a Azul sairá deste processo mais resiliente, mais competitiva e melhor posicionada para entregar valor a longo prazo”, conclui Rodgerson.
O Plano apresenta uma reestruturação abrangente do balanço patrimonial da Azul, incluindo a redução de mais de US$ 3 bilhões em dívidas, em obrigações com arrendamentos, em juros anuais e em custos recorrentes com frota. Todos esses fatores resultarão em uma empresa com o melhor índice de alavancagem e preparada de maneira sólida para o futuro. O Plano também prevê uma Oferta de Direitos de Ações de até US$ 950 milhões, dos quais US$ 850 milhões estão garantidos ou assegurados por parceiros-chave e estratégicos. Além disso, o Plano incorpora amplos acordos comerciais e emendas a contratos de arrendamento de aeronaves, que otimizam ainda mais os custos da frota. Combinadas, essas iniciativas impulsionam significativamente a flexibilidade financeira da Azul a longo prazo e posicionam a Companhia para um crescimento sustentável após a saída do processo.
A Companhia completará sua reestruturação após as transações contempladas pelo Plano serem substancialmente consumadas e a respectiva emissão de novas ações da Azul quando reorganizada, o que se espera que aconteça no início de 2026. A Azul segue operando normalmente, com toda a sua programação de voos, atendimento ao Cliente e programas de fidelidade mantidos, enquanto conclui as etapas finais para o encerramento do processo. A Companhia mantém seu compromisso de oferecer um serviço de confiança em toda sua rede de mais de 130 destinos atendidos e de contribuir para o crescimento econômico do Brasil.




