A empresária Barbara Ronchi é a proprietária de um dos mais charmosos hotéis-boutique de Búzios, cidade de Região dos Lagos (RJ): o Hotel Vila d’este. Búzios dispensa comentários, já que desde que a atriz francesa Brigitte Bardot esteve por lá, na década de 1960, o município ficou encantado.
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Encantados também ficam os turistas e as pessoas que resolvem ir morar lá e empreender, como Bárbara. Seu hotel-boutique fica na Baía da Armação debruçado no Morro do Humaitá, justamente no trecho conhecido com Orla Bardot.
DIÁRIO – Bárbara, conte algum fato incrível que aconteceu em seu hotel, com algum hóspede de preferência…
Na verdade, o fato que considero mais incrível acontece bastante e nos faz muito feliz. São os pedidos de casamento que acontecem no hotel. Geralmente, o namorado escolhe a Vila para esse momento mágico e planeja tudo, nos mais mínimos detalhes, e faz um “complô” conosco para surpreender a escolhida. Adoro ver como os homens são românticos !
DIÁRIO – Fale dos destaques de sua equipe. Cite casos de superação se houver ou de resiliência…
Gosto de lembrar sempre que a melhor coisa da Vila é sua equipe, a qualidade humana, o vínculo com a casa e o compromisso diário. Isso faz toda a diferença. Em nossa equipe temos Luana e Thiago, que estão há cerca de 15 anos. Começaram muito jovens na recepção e, hoje, são gerentes das áreas administrativa e comercial, respectivamente. Eles passaram por muitos desafios, mas sempre mostraram-se dispostos a aprender a vencer cada obstáculo. Ainda passam por muitos desafios, porém são obstinados e fortes. Eles também souberam enxergar uma oportunidade onde, hoje, muitos veriam apenas um trabalho exaustivo.
Temos também a Cleuza e a Eloisa, pratas da casa na área da governança, também há muito tempo na empresa. Temos nosso DJ residente, o Marvin, que interpreta o astral de cada turma de hóspedes no sunset lounge dos finais de semana. Tem também a Camila e o Valter, das áreas comercial e de reservas. Todos eles precisam se superar diariamente e se destacam, pois as adversidades são muitas. Têm de ser resilientes e acreditar na empresa.
Eles me alimentam com sua dedicação e dedicação, sentimento de equipe e de estar no mesmo barco.
Na percepção do cliente isso conta muito, pois você pode ter uma casa linda, mas se não há amor nela, atmosfera e aquele cuidado, de nada vale.
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DIÁRIO – O que é a prática da acolhida original buziana? Pode detalhar?
Muito simples e natural. É como você receber seus amigos em casa.
Um delicioso chazinho gelado de hibisco e aí você vai mostrar a casa, contar como é o café da manhã, vai apresentar o chef, dar umas dicas do que é legal fazer na Península e, lógico, contar os “causos“ locais. Nossa acolhida também significa mostrar aquela vista, tentar entender o que essa pessoa veio buscar nessa experiência e fazer de tudo para que seja especial. O que mais gosto de fazer é, justamente, proporcionar felicidade em um lugar belo e agradável. Se as pessoas estão felizes, também estamos.
Sempre falta muito para chegar ao status que imaginamos como perfeito, mas o que vale é que essa busca seja permanente.
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