Segunda edição do programa “Viver sem fronteiras, construindo juntos o bem-receber”, promove a diversidade e recolocação no mercado de trabalho
Durante evento realizado na última semana, no Blue Tree Premium Morumbi, em São Paulo (SP), a Blue Tree Hotels realizou a segunda edição do programa “Viver sem fronteiras, construindo juntos o bem-receber”, que capacita e emprega emigrados. O encontro contou com a presença da presidente da rede, Chieko Aoki, além da equipe responsável pela capacitação dos participantes.
Idealizado pela executiva da rede e conduzido pelos colaboradores dos hotéis, o programa contou com a participação de importante instituições parceiras, como o Grupo Mulheres do Brasil, Fox Time, Estou Refugiado, Aldeias infantis, Missão Paz, CAMI, Instituto A.E Carvalho, Acnur, Lar Compassiva e Cáritas.
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“Estamos muito felizes com a oportunidade de capacitar e de dar emprego para quem precisa de ajuda na nova terra que adotaram. E a resposta dos emigrados tem sido bastante positiva”, afirma Chieko Aoki, presidente da Blue Tree Hotels.
Durante 8 dias, Bianca Del Vale e Kunda Miluida da Venezuela, Marie Wislande do Haiti, e Claudia Lando, Ilda Kundi Garcia de Angola e Didier Mbundu Konde do Congo, tiveram aulas práticas e teóricas sobre a operação hoteleira, cultura, valores, missão, apresentação pessoal, treinamentos de postura e empregabilidade, além de exercícios direcionados às funções de camareira e mensageiro. Os participantes participaram, ainda, da palestra Alfabetização Emocional, com Jamile Coelho, e Apresentação Pessoal, com Patrícia Renata Westarb Sakaramachi, da WS Cosméticos.
“Cuidamos de pessoas, sem distinção. Cuidamos de clientes, da nossa equipe e de parceiros. Isso nos une e cria um sentimento de família que infuencia na qualidade do trabalho”, ressalta a empresária.
Segundo dados divulgados pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), no mês de junho de 2021, na 6ª edição do relatório “Refugiados em Números”, o Brasil reconheceu, apenas em 2020, mais de 26 mil refugiados de diversas nacionalidades.
De acordo com a análise, durante o ano de 2020, o país recebeu aproximadamente 30 mil pedidos de refúgio, envolvendo pessoas de 113 países. A maior parte dos solicitantes, 17 mil, é de nacionalidade venezuelana (60,2%). Em seguida, destaca-se o número de solicitações de haitianos (6.613 mil), que representaram 22,9% do total.
A maioria dos requerentes é homem (57,3%). As mulheres representam 42,7%. A maior parte dos solicitantes tinha entre 25 e 39 anos, seguida pela faixa etária de 15 a 24 anos.
O levantamento também mostrou que dos 60 mil refugiados e imigrantes no país, cerca de 24 mil foram inseridos no mercado de trabalho no ano passado.
Edição do DIÁRIO com agências