Durante abertura do seminário A Experiência Francesa em Transporte Aéreo Regional e Capacitação em Aviação Civil, nesta terça-feira (03), em Brasília, o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, defendeu a necessidade de ampliar a capacidade brasileira de voar com qualidade e economia para todos os cantos do País.
Para isso, o ministro aposta no desenvolvimento da aviação regional com a cooperação técnica de países que já tem resultados expressivos no setor, como a França. “O intercâmbio entre Brasil e França, que este evento testemunha, muito trará para o mútuo crescimento nos variados segmentos da aviação civil”, avaliou o ministro.
Dessa forma, o Brasil pretende incrementar a interação com a Organização Internacional da Aviação Civil (OACI) – que conta com aproximadamente 190 países contratantes – e aprofundar suas atividades com parceiros prioritários, como é o caso da França. O objetivo é aperfeiçoar o processo de formulação de políticas públicas e mecanismos regulatórios.
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A França tem a expressiva marca de 150 milhões de passageiros aéreos por ano, com uma população 66 milhões – o Brasil registrou 117 milhões de pessoas voando, no ano passado, tendo uma população de 200 milhões.
Segundo Paul Avriller, do escritório de regulação econômica da Direção-Geral da Aviação Civil do Governo da França, o objetivo do evento é apresentar uma ideia geral do transporte aéreo na França para colaborar com a realidade brasileira. “A aviação regional francesa é dinâmica e apresenta um crescimento de 30% nos últimos dez anos. Nosso desafio é fazer as companhias aéreas preencherem melhor seus aviões, diminuindo o número de cadeiras vazias e obtendo um lucro maior, algo com o que se preocupam as companhias do tipo low cost”, explicou.
Eliseu Padilha destacou que o programa brasileiro tem como foco interiorizar o desenvolvimento econômico e social e democratizar o acesso ao transporte aéreo.