por Andrea Nakane*
O país com 292 eventos internacionais registrados no Ranking da ICCA – International Congress Convention Association, passou a ocupar em 2015 o 11º lugar entre os países / destinos que recebem eventos internacionais.
Nas primeiras posições estão os Estados Unidos em primeiro lugar com 925 eventos, seguido da Alemanha (667), Inglaterra (582), Espanha (572), França (522), Itália (504), Japão (355), China (333), Holanda (333) e Canadá (308).
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Depois de vários anos entre os 10 primeiros países, o Brasil segue atrás desse grupo, com 292 eventos, contabilizando cerca de 16 eventos abaixo do Canadá, que completa o grupo dos Top Ten.
E no ranking das cidades com maior número de eventos, São Paulo e Rio de Janeiro que disputam a hegemonia no Brasil, não conseguiram estar entre as 20 com maior número de eventos.Berlim lidera esse ranking das cidades com 195 eventos e Beijing e Budapeste fecham as 20 com 95 eventos.
Antes de enaltecer nossas belezas e virtudes é preciso investir em uma comunicação pública uníssona, transparente, mobilizadora e persuasiva.
Hoje com todo o noticiário nacional e internacional referendando as instabilidades econômicas, políticas e sociais vivenciadas pela nação, sua imagem que já não era tão favoravelmente positiva, na mente da população mundial, deteriorou-se, tornou-se ainda mais vulnerável, ampliando estereótipo no imaginário coletivo internacional.
Essa colocação na edição da ICCA 2015 é um reflexo desse ciclo, que já se arrasta há alguns anos e que parametriza dificuldades, cujas consequências tendem a ser avassaladoras no contexto de um mundo que vive, respira e aspira imagens e símbolos referenciais.
Investir em promoção de imagem internacional agora é totalmente inadequado e nada sagaz.
Antes de enaltecer nossas belezas e virtudes é preciso investir em uma comunicação pública uníssona, transparente, mobilizadora e persuasiva.
A abordagem deve ser focada em uma gestão de crise e que já deveria ter toda uma concepção de um vasto e estratégico plano de ações, repleto de iniciativas informativas, formativas e apaziguadoras.
É isso é para ontem…caso contrário os prejuízos serão latentes e seu efeito culminará em uma repulsa objetiva do país como destino sede de eventos e para o turismo de lazer.
- Andrea Nakane é professora, empreendedora e diretora do Mestres da Hospitalidade
E mais. Essa queda nos fará retroceder a níveis elementares do desenvolvimento turístico nacional.
Fica então mais um alerta: progredir sempre, estagnar às vezes, retroceder jamais. Vamos ao trabalho, com foco e determinação!