“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o desenvolvimento econômico e ambiental do país”, afirma o CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Rodrigo Sauaia
Por Redação
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil superou 800 mil unidades consumidoras com geração própria de energia solar.
A modalidade representa mais de 7,2 gigawatts de potência operacional, o equivalente a mais da metade da potência da usina de Itaipu.
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A energia limpa traz mais de R$ 36,7 bilhões em novos investimentos ao Brasil, agregando mais de 217 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados nas cinco regiões do país.
Apesar de ter um grande potencial para gerar energia solar, o Brasil engatinha na geração de energia nessa modalidade.
Dos mais de 88 milhões de consumidores de eletricidade do país, apenas 0,9% já faz uso do sol para produzir energia limpa, renovável e competitiva.
Segundo análise da ABSOLAR, a tecnologia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos deve ganhar um impulso importante nos próximos anos.
Os consumidores residenciais lideram o uso de energia solar, representando 75,8% do total. Em seguida aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços (14,4%), produtores rurais (7,3%), indústrias (2,1%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).
A geração própria de energia solar já está presente em 5.083 municípios e em todos os estados brasileiros. Os municípios que mais geram energia solar são Cuiabá (MT), Brasília (DF), Uberlândia (MG), Teresina (PI) e Rio de Janeiro (RJ).
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o desenvolvimento econômico e ambiental do país, sobretudo neste momento para ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, afirma o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
