A rota de 400 quilômetros, que atravessa o pequeno país, poderá ser feita a pé ou de bike e levar até 1 mês para ser concluída
Edição DIÁRIO com agências
O chamado “País da Felicidade”, o Butão, é um dos países mais fascinantes do mundo. Localizado na Ásia, com um geografia bastante montanhosa, tem picos que atingem mais de 7 000 metros de altitude, e o ponto mais elevado é o Gangkhar Puensum, com 7 570 m, que nunca foi escalado.
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Uma antiga rota de peregrinação budista conectando locais no Butão e no Tibete, caminho de 250 milhas, será reaberto oficialmente pelo rei do Butão, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck, em março.
Os viajantes que seguirem toda a rota cruzarão 18 pontes principais e subirão 10 mil degraus. É possível percorrer a trilha a pé ou de mountain bike, num tempo estimado de um mês para toda a sua totalidade.
De acordo com a Fundação Butão Canadá, o principal órgão doador para o projeto de restauração, a rota de 400 quilômetros conecta nove dzongkhags (distritos), 28 gewogs (governos locais), dois municípios, um parque nacional e 400 locais históricos e culturais.
A Trilha Trans Butão também reflete a filosofia do país de Felicidade Interna Bruta (FIB) e permitirá que as crianças do Butão caminhem nos passos de seus antepassados.
O foco do Butão em viagens sustentáveis ajudou a torná-lo o primeiro país do mundo a alcançar a neutralidade de carbono.
Devido à sua estratégia turística de “alto valor, baixo impacto”, o Butão alcançava a média de apenas alguns milhares de visitantes em um ano típico antes da pandemia.
Como parte do seu objetivo de evitar o excesso de turismo, o país cobra uma taxa obrigatória de US$ 250 (cerca de R$ 1.350) por dia, que inclui transporte terrestre, alojamento, alimentação e serviço de guia. O custo torna a visita ao país um pouco proibitivo para muitos turistas.
Aplicando esta filosofia à Trilha Trans Butão, os trilheiros terão de solicitar uma licença, a partir de abril.
PC