A marca Jambu Essencial é voltada aos empreendimentos de categoria Midscale, segundo Camila Negrão
A Rede Atlantica de hotéis acaba de implantar a marca de restaurante Jambu Essencial no Comfort Hotel Santos. Com esse restaurante, a companhia completa 34 unidades próprias em todo o Brasil.
A marca Jambu Essencial é voltada aos empreendimentos de categoria Midscale, e está presente hoje, também, no Comfort Hotel Campos dos Goytacazes e Comfort Hotel & Suites Rondonópolis.
Aberto ao público em geral, o Jambu Essencial do Comfort Hotel Santos foi concebido em torno da modernidade, praticidade e elegância, levando, inclusive, a originalidade de possuir um show cooking àqueles que gostam de vislumbrar o modo de preparado de alguns pratos e serem aguçados pelo cheiro das especiarias. O DIÁRIO conversou com a gerente de A&B corporativo da rede Atlantica, Camila Negrão, confira:
Veja também as mais lidas do DT
DIÁRIO – O nome dado ao restaurante Confort em Santos é em alusão ao jambu, a erva amazônica? Se sim, quais foram as razões?
CAMILA NEGRÃO – Isso. Temos várias marcas de restaurantes na Atlantica. São marcas próprias. São sete, no total. Duas delas fazem referência ao jambu. Uma delas é o Jambu Essencials, do Comfort de Santos,e temos também o Jambu Bistrô, para a categoria superior de hotéis.
O que muda é o foco da categoria. A Jambu Essencial é mais para os Comfort, que pertencem à categoria midclass. O Bistrô é mais para hotéis de categoria superior. Temos alguns empreendimentos que podem fugir a essa regra, para um degrau up ou down. Seguimos uma linha para podermos implantar de acordo com a categoria, mas também analisamos muito pontualmente o empreendimento. Isso varia por causa da demanda. No caso dos dois Jambus, falando mais tecnicamente, a parte de comunicação visual é bem similar… Vai mudar a construção do cardápio, que varia de acordo com a região. É muito pontual. Tratamos cada empreendimento individualmente.
DIÁRIO – Quais foram os critérios de escolha? Quais serão os próximos?
CAMILA NEGRÃO – É bem pontualmente o lugar mesmo, o tipo de público… Analisamos tudo isso. Vemos o empreendimento, analisando o público, tipo de hóspede. Temos outras marcas. O Comfort Nova Paulista tem a marca Trigo Pasta & Pizza, midscale, e algo mais despojado. No salão, por exemplo, temos forno de pizza. Normalmente a noite tem rodízio de pizza, ou aquele esquema de massas de cozinha show, no qual o cliente escolhe os ingredientes e o chef faz ali na hora. Esse Comfort está na [rua] Vergueiro, uma continuação da [avenida] Paulista, com bastante gente de universidades e business, uma coisa mais rápida, e já tocamos nesse conceito.
Estamos com uma implantação quase certa de ser Jambu Essencial e tentamos trabalhar com as marcas para os hotéis novos e também para os que estão em operação. Se algum empreendimento quiser usar a marca da Atlantica, seja a operação de Alimentos e Bebidas auto gestão ou terceirizada, não há problema. Enquanto o empreendimento estiver administrado pela Atlantica, pode ser utilizada essa marca. Para as marcas, já temos tudo pronto: arte de cardápio, comunicação visual, que disponibilizamos para quem vai fazer a implantação.
A próxima implantação será, provavelmente, em Aracaju, mas ainda está quase certo, não foi batido o martelo. É um hotel novo em implantação.
DIÁRIO – Quais são as marcas de restaurantes e onde estão localizados?
CAMILA NEGRÃO – Começando pela marca Eat’s. Essa é a nossa hard label, focada para os hotéis Go Inn. Nos hotéis Atlantica, independente da categoria ou tipo de tarifa, o café da manhã está incluso. Essa marca específica contém o café, uma loja de conveniência, sem serviço de room service ou mini bar. Apesar disso, devido a demanda, o restaurante também serve almoço e jantar.
O Trigo Pasta & Pizza temos no Comfort Nova Paulista e em Vitória; temos o Jambu Essecials e Bistrô; temos o Aupabá, nos hotéis de Manaus; temos os Origens, em vários Radisson e no Quality de Brasília; o Dom Rosso, mais para a categoria luxo, mas que no momento não está em nenhum empreendimento.
DIÁRIO – Caracterize as diferenças regionais das cozinhas. Como tem sido a orientação para associar um prato típico regional à cozinha internacional da Atlantica?
CAMILA NEGRÃO – Todas as marcas damos uma diretriz, um DNA, mas o cardápio direcionamos, revisamos, mas é a critério do empreendimento. O responsável do empreendimento faz o cardápio com essas diretrizes e normalmente temos pratos regionais. Normalmente, quem viaja a uma região diferente, espera algo assim. Os pratos normais, como parmegiana, strogonoff, canja, esses pratos que sempre existem nos room services, são mantidos e complementados com outros regionais. A diretriz que passamos é para que sempre tenha salada, sopa, pratos internacionais, que abrangem grande parte dos hóspedes, e os diferenciais, são as especialidades regionais de cada empreendimento. (REDAÇÃO DO DIÁRIO)