Primeiras apresentações gratuitas no ano acontecem em março, abril e maio. Jovens talentos e musicistas consagrados estão entre as atrações.
EDIÇÃO DO DT com agências
O Quarteto Benedictus abre a programação dos Concertos Cripta da Catedral da Sé em 2022, no próximo sábado, dia 12 de março. O grupo fará a apresentação à capella de uma série de peças que exploram a sonoridade da centenária Cripta da Catedral. Os concertos, realizados sempre aos sábados, às 16h, têm ingressos gratuitos distribuídos a partir das 15h, ao lado da Secretaria da Catedral da Sé (à direita do altar principal). São 70 ingressos distribuídos ao público por apresentação.
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Composto pela soprano Joyce Bastos, o contratenor Cássio Pereira, o tenor David Medrado e o barítono Leonardo Marques, o grupo é originário do Núcleo de Desenvolvimento de Carreira da EMESP Tom Jobim.
No evento de abertura da temporada, nove Ave-Marias de épocas distintas estão na lista de músicas que devem ser executadas pelo jovem quarteto. Entre os compositores estão: Jacob Arcadelt (1507 – 1568), Thomás Luis Victoria (1548 – 1611), Ignazio Donati (1570 – 1638), Camargo Guarnieri (1907 – 1993) e Villa Lobos (1887 – 1959). O concerto terá tradução simultânea em LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.
PROGRAMAÇÃO ATRATIVA
Para 2022, os Concertos Cripta seguirão alternando performances de jovens talentos com nomes já consagrados. Assim, em 30 de abril será a vez das cantoras líricas Marly Montoni e Juliana Taino apresentarem duetos e arias de grandes óperas de Verdi, Puccini, Mozart e outros. Soprano e mezzo-soprano, respectivamente, ambas têm presença de destaque em montagens de alguns dos principais palcos do Brasil como: Teatro Municipal de São Paulo, Praça das Artes de Belo Horizonte e Teatro da Paz, de Belém. Luciana Simões – doutora em Piano Colaborativo pela The University of Southern Mississippi (EUA) – se apresentará acompanhando as cantoras.
Como afirma o diretor geral da série Concertos Cripta, Camilo Cassoli, dada a dimensão intimista da Cripta, o público tem uma oportunidade bastante especial de acompanhar de perto essas grandes intérpretes. “Essa proximidade não é possível nem nos melhores lugares das principais salas de concerto. Com certeza o público irá se emocionar com a técnica dessas intérpretes”, complementa.
No mês de maio, dia 21, será a vez do Quarteto da São Paulo Chamber Soloist apresentar-se no espaço que fica abaixo do altar-principal da Catedral da Sé. Formado por dois violinos (Alejandro Aldana e Matthew Thorpe), viola (Gabriel Marin) e violoncelo (Rafael Cesário), o grupo traz um recorte da camerata de cordas criada em 2020. No repertório estarão peças de Arturo Márquez, Radamés Gnatalli e Antonin Dvorák.
Realizada a partir do PRONAC 185199, a Série Concertos Cripta tem 30% das apresentações com tradução em LIBRAS. Mapa tátil, guia de visita audiodescrita e folder em braille são disponibilizadas pelo projeto, além de barras de acesso nas escadas e assentos reservados para idosos, obesos e deficientes.
SÉRIE CONCERTOS CRIPTA
Inicialmente concebido como parte das comemorações dos 100 anos da Cripta da Catedral da Sé, os Concertos Cripta já apresentaram 36 diferentes atrações. Espaços da Catedral que nunca tinham sido abertos ao grande público receberam as atrações, todas com acesso gratuito e transmissão ao vivo por canais do projeto nas redes sociais (/concertoscripta) e indicados em www.concertoscripta.com.br.
Já se apresentaram nos Concerto Cripta grandes nomes e jovens talentos da música instrumental e do canto coral brasileiros como Laércio de Freitas; Clara Sverner; Alessandro Penezzi; Caixa Cubo Trio; Duo Siqueira Lima; Pastoras do Rosário; Chico Brown; Salomão Soares; Quarteto Mundana Refugi e Coro Sinfônico de Goiânia.
Centenária, a cripta da Catedral da Sé de São Paulo foi inaugurada no dia 16 de janeiro de 1919 – seis anos após o início da construção do atual templo e oito anos após a demolição da antiga Sé. Capela subterrânea que abriga 30 câmaras mortuárias, a cripta fica a 7 metros abaixo do nível da praça da Sé. A Série de apresentações na centenária Cripta da Catedral da Sé é realizada a partir da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federa e tem patrocínio do Tecnobank.