(Agências com Edição do DIÁRIO) – “O Acordo de Céus Abertos é um modelo de sucesso, gerando enormes benefícios para os viajantes e para as companhias aéreas nos EUA, Emirados Árabes Unidos e no mundo inteiro”, disse nesta terça-feira (17) James Hogan, presidente e CEO da Etihad Airways, durante a 14ª Cúpula Anual de Aviação da Câmara de Comércio dos EUA, que acontece em Washington, capital dos EUA.
Em um de seus primeiros comentários públicos desde que três companhias aéreas dos Estados Unidos (AA, Delta e United) lançaram uma campanha contra a Etihad Airways e outras companhias aéreas do Golfo, James Hogan pediu por um debate fundamentado com base em fatos. Ele também alertou contra a ação que restringiria a livre escolha competitiva para milhões de passageiros aéreos norte-americanos e internacionais em mercados onde as companhias aéreas dos EUA optaram por não atender.
O discurso do executivo expôs os principais fatos por trás do crescimento da Etihad Airways e a sua estratégia competitiva.
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“Como uma das mais novas companhias aéreas nacionais em qualquer lugar do mundo, nós tivemos que criar tudo do zero: cada produto, cada uma de nossas operações, cada pedaço de nossa infraestrutura”, disse ele.
“A Etihad é um Davi, um Davi que está enfrentando um Golias desde 2003, quando começamos. Em praticamente todos os mercados que já entramos, nós tivemos que enfrentar os concorrentes existentes, com empresas, infraestrutura, vendas, marketing, marcas e bases de clientes estabelecidos.”
“Em muitos casos, essas companhias aéreas estabelecidas já tinham uma infraestrutura incrível – aeroportos, terminais, slots, direitos de aterrissagem – ao longo de décadas.”
“Nós fomos ajudados por nossa posição geográfica. O Golfo está no centro das rotas comerciais e de turismo hoje. A tecnologia dos aviões de hoje e as mudanças nos padrões do comércio mundial significam que estamos fortemente posicionados para muitos mercados novos e emergentes.”
“E nós fomos muito pressionados pela visão e ambição de nossos acionistas para criar uma companhia aérea competitiva em nível mundial.”
ames Hogan disse que o “segredo” por trás do rápido crescimento da Etihad Airways ‘não foi nada mais do que um atendimento ao cliente de excelente qualidade, aeronaves novas e modernas, produtos líderes no mundo a preços competitivos e em rotas que as pessoas querem voar.
Ele também disse que a Etihad Airways tinha sido mais transparente sobre o seu negócio do que outras companhias aéreas.
Como uma companhia aérea nacional de propriedade de seu governo, disse Hogan, a Etihad Airways não é diferente de dezenas de companhias aéreas em todo o mundo. Em seu discurso Hogan deixou claro que recebeu investimento de capital e empréstimos de acionistas, que foram complementados por US$ 10,5 bilhões em empréstimos de instituições financeiras internacionais.
O executivo continuou reforçou a contribuição econômica que a Etihad Airways faz para os Estados Unidos, diretamente através de seus voos diários entre Abu Dhabi e seis destinos nos Estados Unidos, os quais a companhia aérea atende exclusivamente ou através de seus amplos parceiros na cadeia de fornecimento em todo o país.
“Consideramo-nos como um amigo dos Estados Unidos”, disse ele. “Certamente, os laços entre os Emirados Árabes Unidos e os EUA são incrivelmente fortes, e nós acreditamos que a Etihad Airways sempre refletiu isso em suas operações de negócios.”