Estudo produzido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que as chuvas de fevereiro provocaram um prejuízo de R$ 203 milhões para o varejo na região Sudeste do Brasil, uma das mais castigadas pelas tempestades.
Agências com EDIÇÃO DO DIÁRIO
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São Paulo foi o estado mais afetado, com prejuízo de R$ 122,9 milhões no mês. Sua capital, por exemplo, foi a cidade da região com maior precipitação de chuvas, segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), registrando número 41% acima da média de chuva para o mês.
O Rio de Janeiro aparece na sequência, com prejuízo de R$ 46,4 milhões no período, seguido de perto por Minas Gerais (R$ 34,2 milhões de perda). Só na cidade do Rio, dos 33 pontos monitorados pela Prefeitura, 24 acumularam mais de 200 mm de chuva nos dias observados. Já em Belo Horizonte, a chuva acumulada faz do mês o fevereiro mais chuvoso em 16 anos.
“Apesar de sazonais, as chuvas fortes tendem a afetar muito o comércio e serviços no País, pois prejudicam tanto o acesso dos clientes quanto o funcionamento dos estabelecimentos”, ressalta o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
O economista responsável pelo estudo, Fabio Bentes, explica que o prejuízo corresponde a um mês de crescimento perdido. “O número calculado de R$ 203 milhões corresponde a mais ou menos 0,5% do faturamento do varejo no período. Essa foi a taxa média de crescimento das vendas nos últimos sete meses”, afirma Bentes.