Edição do DIÁRIO, com Agências
Viver e trabalhar em um país como a Austrália é o sonho de profissionais de diversas áreas. Ter uma formação técnica ou universitária, experiência profissional consolidada e inglês validado por teste são as principais exigências para que o governo australiano conceda um visto de residente. Como a entrada no país para quem quer estudar, morar ou trabalhar só é permitida com um visto, e o processo tem suas exigências, alguns erros podem colocar tudo a perder.
O agente especializado em imigração para a Austrália, MaCson Queiroz, da M.Quality, explica que um erro cometido no processo imigratório pode custar ao candidato mais de 10 mil reais. Por isso, o processo de imigração não precisa e nem deve ser uma aventura, mas um processo bem planejado e assessorado por uma agência imigratória especializada no país. “Antes de contatar qualquer empregador, é importante saber o que as autoridades imigratórias australianas requerem e qual será o visto mais adequado aos seus propósitos trabalhistas”, explica.
1 – Achar que não precisa ter o inglês fluente
Um inglês fraco é impeditivo para que você more ou trabalhe no país. Para conseguir um visto de residente e poder trabalhar em sua profissão, a Austrália exige uma boa nota em testes como o IELTS, exame de inglês que o governo pede para a concessão do visto. O ideal é aperfeiçoar o idioma. Mesmo estudantes de intercâmbio na Austrália precisam ter um nível de inglês suficiente para poderem trabalhar no país.
2 – Não reconhecer a profissão na Austrália
Ter um bom inglês é o primeiro passo. O segundo é iniciar o processo de reconhecimento da sua profissão no órgão equivalente na Austrália, preenchendo vários requisitos do Departamento de Imigração. É ele quem avaliará a aptidão para trabalhar lá. Formação técnica ou universitária e tempo de experiência comprovado costumam ser requisitos para que essa validação seja bem-sucedida.
3 – Documentos certificados fora do padrão australiano
Você terá de apresentar cópias certificadas de documentos ao solicitar um visto australiano, seja pelo processo online ou correio. Aqui vai uma dica de ouro da M.Quality: “Mandar cópias do documento tanto online como pelo correio com padrão de ‘certificação australiano’ em vez do padrão de certificação brasileiro pode trazer um retorno mais rápido do departamento de imigração australiano. Uma agência de imigração pode ajudar-lhe nesse processo”, observa.
4 – Pedir visto de turismo para trabalhar
Nada de cair na tentação de solicitar um visto de turista para trabalhar na Austrália. “É proibido realizar qualquer atividade remunerada na Austrália com tal visto. Recomendo que se faça o correto e legal desde o início para que se obtenha êxito em conseguir o seu emprego na Austrália. Seja qual for o tipo de visto australiano que estiver obtendo, sempre procure uma orientação imigratória profissional”, aconselha MaCson.
5 – Querer fazer todo o processo sozinho
Aqui entra um dos principais erros durante o processo de requerer o visto: achar que se pode dar conta de reunir toda a documentação, que são muitas, exigidas pelo departamento de imigração australiano. Nessas horas, o mais prudente é contar com auxílio profissional especializado em imigração que conhece as leis imigratórias – pois assim, ele poderá fazer com que você seja mais assertivo na sua solicitação. Só o consultor imigratório poderá facilitar esse processo para você, principalmente se for um que conheça bem o país para qual você quer imigrar – desde as regras até a cultura do local. Você pode ter um ótimo inglês, ter conseguido validar seu diploma, mas, mais a frente, pode esquecer um documento importante necessário para o visto e adiar o sonho de trabalhar na Austrália.