Na última quinta-feira (16) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) assinaram convênio para ampliação da oferta de linhas de crédito a empresas do setor no Nordeste e nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
O termo foi feito durante o 35° Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais (CNSE), em Fortaleza (CE). O documento foi assinado pelo presidente da CNC, José Roberto Tadros, e o presidente do BNB, Romildo Rolim, além do vice-presidente Administrativo da CNC e presidente licenciado da Fecomércio-CE, Luiz Gastão Bittencourt.
José Roberto Tadros destacou que a ação busca dar mais atenção para regiões mais afastadas do centro do País: “Depois do período de recessão pelo qual passamos, está na hora de voltar a se desenvolver, e precisamos olhar para o Norte e Nordeste com um olhar diferenciado nessa questão”. O presidente da CNC também externou a intenção da Confederação de formar parcerias como essa em outras regiões.
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O que prevê o acordo
O termo assinado prevê tanto maior facilidade na concessão de crédito às empresas do setor do comércio de bens, serviços e turismo nas regiões em que o BNB atua, quanto uma parceria entre as duas organizações para potencializar os resultados dessas aplicações. Dentro dessa perspectiva, estão previstas ações como encontros e capacitações, com o objetivo de desburocratizar o crédito e o incentivo aos institutos de pesquisa ligados às federações do comércio para executar estudos relacionados com o assunto.
O presidente do BNB, Romildo Rolim, enfatizou a importância do microcrédito, de atender a micro, pequenas e médias empresas para fomentar a economia e falou sobre o trabalho que o BNB vem desenvolvendo nessa área, em que fez aplicação recorde no ano passado. “A gente só consegue fazer com que essas aplicações sejam eficientes firmando parcerias como essa, que permitem que a gente realize esse trabalho cada vez mais e melhor”, avaliou.
Sobre a parceria, Luiz Gastão Bittencourt lembrou a orientação de José Roberto Tadros à frente da Confederação sobre a necessidade de fortalecer não apenas as organizações representativas, mas também as próprias empresas. Ele frisou o potencial transformador da iniciativa: “Mais do que acesso ao crédito, o convênio prevê uma governança em que, através da CNC e do BNB, haverá um acompanhamento das ações, analisando que pontos podem ser melhorados na concessão de crédito”.