Com preservação falha, Muralha da China corre o risco, diz revista

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A Grande Muralha da China está desaparecendo em decorrência dos projetos de construção realizados em sua proximidade, do turismo e da erosão. A informação foi divulgada pelas autoridades chinesas. Segundo os dados oficiais, dos cerca de 7 mil quilômetros originais, pouco mais de um terço permanece intacto. 

Em 1987, a Organização das Nações Unidas (ONU) classificou o monumento como Patrimônio Histórico Mundial, protegendo-o contra os projetos de construção civil permitidos pelas leis chinesas. Mesmo assim, a integridade da Grande Muralha permanece ameaçada.

De acordo com agência de notícias Xinhua, agricultores continuam a roubar tijolos do muro para cercar jardins e construir chiqueiros. Além disso, os cerca de dez milhões de turistas visitam o monumento anualmente colaboram para a sua destruição, ao levar pedaços do muro como "lembrança" para casa. 

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A Grande Muralha foi erguida no século III a.C. a fim de proteger a China dos ataques bárbaros. Mais tarde, durante a dinastia Ming (1368-1644), a muralha foi ampliada, com a construção de grande parte dos parapeitos e do muro de pedra que se estende por montanhas e planícies do norte do país. 

O monumento foi incluído como um dos 100 monumentos ameaçados de destruição na lista da organização não-governamental World Monuments Funds. A ONG, com sede em Nova York, informa que "áreas menos protegidas distantes da capital chinesa, conhecidas como a Muralha Selvagem, estão sob pressão crescente do turismo descontrolado e do desenvolvimento comercial".

 

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