(Agências com Edição do DIÁRIO)
O Comité Mundial de Ética do Turismo, reunida em Paris nesta última segunda-feira, 16 de Novembro de 2015, condena veementemente os atentados terroristas perpetrados na semana passada na capital da França e, recentemente, em outras partes do mundo. Um documento (em inglês) foi veiculado na manhã desta terça-feira (17) e enviado aos jornais. A redação do DIÁRIO o traduziu e publica-o aqui, na íntegra:
Expressamos nossas sinceras condolências às famílias e amigos das vítimas neste momento trágico e recordar que o terrorismo é uma ameaça mundial que exige uma acção vigorosa e coordenada da comunidade internacional.
O povo francês sempre defendeu os valores universais que todos nós compartilhamos e estamos confiantes de que eles voltarão a perdurar além do ódio que esses atos hediondos desejam gerar.
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O terrorismo constitui uma ameaça direta para a estabilidade internacional, a prosperidade e para o património cultural da humanidade. Ele tem como alvo as vidas de inocentes em todo o mundo e ameaça a subsistência de milhões, pois visa paralisar nossas sociedades com medo e destruir nossas economias, incluindo o turismo.
Como o corpo responsável pela interpretação, aplicação e avaliação das disposições do Código Mundial UNWTO de Ética do Turismo, o Comité lembra que o turismo como uma força para a paz, os direitos humanos e compreensão mútua é o eixo fundamental do Código Mundial UNWTO de Ética para Turismo.
O Artigo I do Código estabelece que “A compreensão e a promoção dos valores éticos comuns à humanidade, com uma atitude de tolerância e respeito pela diversidade de crenças religiosas, filosóficas e morais, são tanto o fundamento e a conseqüência de um turismo responsável; atores do desenvolvimento turístico e os próprios turistas devem observar as tradições e práticas sociais e culturais de todos os povos, incluindo os das minorias e dos povos indígenas e reconhecer o seu valor. “
O Comité decidiu manter, como previsto, sua 16ª reunião do Comitê, em Paris como uma declaração clara de apoio ao povo francês e nossa luta comum contra qualquer forma de terrorismo.
O Papa Francisco mencionou a questão da 3ª Guerra Mundial. O que o mundo presencia é a chamada “Convulsão Social”. A população cresceu exponencialmente e, junto, o aumento do assistencialismo. O que percebemos é a suposta defesa da tese de cada um trabalhar para se manter. Como disse Jesus: “Não dê o peixe ensina-o a pescar”. Ao longo de décadas, se ouviu que: “dólar é moeda forte”; “países ricos e países pobres: 1º e 3º mundo”. O Brasil cresceu, nas chamadas metrópolis, com gente morando em condições bem pobres, nos morros, construindo favelas que atualmente denominam comunidades, como se tal alteração trouxesse condições melhores de sobrevivência. Assistindo as novelas turcas na Band, percebe-se a cultura daquele país: o funcionário que trabalha tem seguro; no Brasil além da Previdência Social, que deveria ser o único e suficiente seguro, temos o FGTS e Seguro Desemprego, que oneram a folha de pagamento das empresas e na questão do FGTS remunera bem pouco a conta do trabalhador e na outra ponta o mutuário da habitação paga prestações altas, devido a juros e, quando deixa de ser tão oneroso tal contrato de financiamento é porque trata-se de contrato de arrendamento (programa minha casa, minha vida). Se há tantas pessoas no Universo, porque o mundo tem que presenciar tanta gente com baixos salários e longa jornada de trabalho diário? Porque não seguir o exemplo alemão: de redução da jornada de trabalho para que mais pessoas estejam trabalhando. Nada mais motivador na vida do que a igualdade de oportunidades: educação, saúde, trabalho, lazer e tudo isto conseguido com o “próprio suor” como diz o sábio ditado. “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” a história francesa apresentou às Nações. Supostamente por esta razão, os holofotes no momento presente, estejam voltados, mesmo que de fórma trágica, para a França.