Como a tecnologia pode ampliar a visibilidade dos atrativos turístico

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Feira Internacional de Destinos Inteligentes (FIDI), realizada em Curitiba, trouxe tecnologias utilizadas em outros países para movimentar locais esquecidos por visitantes


EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências

Para enfrentar os desafios do turismo desigual, onde algumas cidades têm pontos esquecidos e outras sofrem com o excesso de visitantes (fenômeno conhecido como overtourism, que representa o impacto negativo no setor), várias iniciativas estão surgindo. Muitas delas envolvem a tecnologia como mecanismo para dar maior visibilidade aos destinos turísticos de forma acessível e sustentável.

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Assim, para discutir o assunto, a edição 2024 da Feira Internacional de Destinos Inteligentes (FIDI), que aconteceu em Curitiba, propôs uma imersão no tema e seu impacto nas cidades do Paraná.

“Uma ocasião importante para aprendermos com as boas práticas adotadas por grandes nações, que servem como referência nesse sentido”, destaca Josefina Gonzalez, presidente da Assespro-PR, entidade representante do setor de Tecnologia da Informação (TI) que esteve presente no evento.

Josefina Gonzalez, presidente da Assespro-PR - Foto: Divulgação
Josefina Gonzalez, presidente da Assespro-PR – Foto: Divulgação

Ela destaca, ainda, a importância da chamada “indústria sem chaminé”, enfatizando que somente em setembro do ano passado foram criados 24,4 mil novos empregos com carteira assinada dentro desse setor, conforme dados do Governo Federal.

De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, algumas nações se destacam por impulsionar o setor turístico de maneira inovadora. Um exemplo é a Espanha, que desenvolveu a metodologia chamada Destino Turístico Inteligente (DTI). Criado em 2012, esse modelo visa aumentar a visibilidade dos atrativos turísticos, utilizando tecnologias e recursos para promover o desenvolvimento em todas as suas dimensões: econômica, sociocultural e ambiental.

O DTI trabalha com nove eixos principais: governança, sustentabilidade, inovação, tecnologia, marketing, criatividade, mobilidade, segurança e acessibilidade. No Brasil, essa metodologia vem sendo adotada desde 2021, resultado de uma iniciativa conjunta entre o Ministério do Turismo e o Instituto Ciudades del Futuro.

“Para discutir sobre o modelo e sua implementação nas cidades, o evento contou com a presença de representantes de diversos países, incluindo Argentina, Paraguai, Peru, Panamá, Cuba e República Dominicana”, ressaltou Gonzalo Alfredo La Roza, diretor do Instituto. “O evento é, também, uma oportunidade para as empresas de tecnologia mostrarem seus serviços e soluções, destacando como podem contribuir para a otimização do setor”, acrescentou.

A FIDI aconteceu no Memorial de Curitiba, como parte das celebrações dos 331 anos da capital do Estado. Foram mais de 30 palestras ministradas por profissionais renomados, enriquecendo a experiência dos participantes.

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