Segundo o jornal Egypt Independent, ativistas têm lançado ataques contra o ministro de antiguidades Mamdouh al-Damaty após a atribuição da empresa que supervisiona a restauração da pirâmide de Saqqara, a mais antiga do Egito. De acordo com a publicação, a própria empresa responsável pela restauração vem destruindo a construção.
“A companhia nunca restaurou nenhum sítio arqueológico. Todos os projetos que eles tiveram foram para a criação de construções modernas no lugar de sítios arqueológicos”, disse Amir Gamal, representante do movimento “Non-Stop Robberies”.
A empresa contratada para o trabalho de restauração teria construído, segundo a publicação, diversas estruturas e paredes ao redor da pirâmide que ultrapassam o limite permitido pelas leis de preservação egípcias.
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Seis diferentes degraus formam a pirâmide, que tem 62 metros de altura. Por dentro, a construção tem uma rede de corredores e uma câmara funerária de granito e mármore.
A pirâmide, que tem mais de 4 mil anos, construída pelos antigos egípcios, foi feita de calcário para o Faraó Joser, que governou de 2686 até 2613 a.C.
MVB