Conheça o bairro da Coreia do Sul com restrição a turistas

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Tradicional vila do país asiático recebe multidões de turistas, ocasionando em problemas aos moradores

REDAÇÃO DO DT


Autoridades da Coreia do Sul anunciaram controles e medidas mais rigorosos para garantir que a Vila Hanok de Bukchon, um distrito histórico no centro de Seul, fique protegida dos turistas mal intencionados.

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O bairro é famoso por ter casas tradicionais coreanas chamadas ‘hanok’, que são bastante pitorescas e bem preservadas. Uma multidão de visitantes escolhem essa vila como ponto turístico.

Os moradores, contudo, não gostam nada do estado em que o local fica quando acomoda milhares de pessoas. Afinal, faz-se barulho em excesso e junta-se muito lixo.

É inevitável que os turistas passem por Bukchon, uma vez que ele fica próximo de outros pontos famosos, como o santuário ancestral real de Jongmyo e os grandes palácios Gyeongbokgung e Changdeokgung.

Por conta disso, os políticos responsáveis pela região resolveram criar uma restrição para o acesso dos turistas. A regra será válida a partir de outubro deste ano e está respaldada pela Lei de Promoção do Turismo da Coreia do Sul.

Como serão as restrições aos turistas

Conforme detalha uma matéria da CNN, toques de recolher rigorosos para não residentes serão reforçados diariamente entre 17h e 10h. Também haverá restrições para os ônibus fretados transportando turistas. Segundo as autoridades, o objetivo é reduzir o tráfego.

Três zonas codificadas por cores – vermelho, laranja e amarelo – vão permitir que autoridades locais controlem e monitorem multidões nas áreas mais densamente povoadas. Além disso, multas serão impostas aos infratores, disseram autoridades.

Após reclamações públicas, placas em quatro idiomas alertando os turistas sobre os níveis de ruído foram instaladas em 2018.

A área já serviu como alojamento para autoridades de alto escalão e nobreza durante a era dos reis Joseon, que governaram a Coreia de 1300 até 1910. Hoje, a área abriga cerca de 6.000 moradores, bem como empresas como pousadas, lojas de artesanato e cafés – com vários pontos de destaque para fotos.

No entanto, alguns dos que vivem e trabalham na área rejeitaram as novas medidas como sendo “conversa fiada”.

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