O Projeto “teia de soluções”, promovido pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza está com inscrições abertas até 16 de agosto e vai destinar até R$ 2 milhões para ideias inovadoras que apresentem soluções para o turismo de natureza em quatro grandes áreas.
REDAÇÃO DO DIÁRIO
De acordo com o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Robson Capretz, a “Teia de soluções” é destinada a todos os envolvidos com a cadeia produtiva do turismo de natureza, desde gestores de áreas e atrativos naturais até operadores que lidam diretamente com os turistas.
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“O objetivo da ideia é aprimorar a experiência do turista e engajar a sociedade sobre a importância da natureza para o ecoturismo e para nosso futuro”, fala Robson ao DIÁRIO. Confira abaixo a entrevista:
DIÁRIO: Robson, a quem se destina esse projeto Teia de Soluções? Quais os tipos de iniciativas que falam a mesma língua da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza?
ROBSON CAPRETZ – A teia de soluções é destinada a todos os envolvidos com a cadeia produtiva do turismo de natureza, desde gestores de áreas e atrativos naturais até operadores que lidam diretamente com os turistas. A teia de soluções pretende contribuir com algumas soluções para o turismo de observação de fauna e flora, para novos negócios para o turismo de natureza, para aprimorar a experiência do turista e engajar a sociedade sobre a importância da natureza para o ecoturismo e para nosso futuro.
DIÁRIO: Como avançarmos da 32ª posição entre as nações que mais estimulam o desenvolvimento sustentável?
ROBSON CAPRETZ – O Brasil é um dos países mais megadiversos do mundo. Boa parte de nossas atividades econômicas dependem diretamente de nossa natureza: das atividades de turismo e lazer, passando por água potável e potencial hidroelétrico, além da produção de alimentos. Incorporar essas variáveis diretamente no negócio, nas decisões públicas e setoriais, é um bom começo. Construir instrumentos de incentivo a ações sustentáveis, por exemplo, é uma ação inteligente e em que todos saem ganhando.
DIÁRIO: A Fundação Boticário em seu projetos tem predileção por algum público específico? A pergunta é feita porque percebe-se que as gerações mais recentes (millaniuns por exemplo) são mais sensíveis e engajadas às questões de proteção da natureza.
ROBSON CAPRETZ – Nesta primeira chamada da teia de soluções buscamos sinergias entre todos os interessados: de jovens ligados nos temas de inovação, tecnologia e comunicação, até os proprietários de terras com atrativos naturais. É importante promover essa interação e diálogo e, por isso, a Fundação Grupo Boticário está preparando um processo de mentoria para as soluções detalhadas.
DIÁRIO: a Fundação Boticário busca novos modelos de negócios que tenham o turismo em áreas naturais. Pode dar detalhes que modelos de negócios são esses?
ROBSON CAPRETZ – Sim, a Fundação busca negócios sustentáveis, escalonáveis, que possam promover recursos necessários para a manutenção dos negócios de impacto socioambiental, especialmente neste recorte de turismo de natureza neste momento. Buscamos promover um círculo virtuoso com base na proteção da biodiversidade, na gestão eficiente das áreas naturais, no desenvolvimento local e regional, no setor de serviços do trade turístico e na satisfação dos usuários e turistas.
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