O maior produtor de cacau e caju do mundo e a economia mais robusta na costa oeste da África, a Costa do Marfim, quer estreitar relacionamento com o Brasil a partir deste ano no setor de Turismo
REDAÇÃO DO DIÁRIO
A presença do diretor do escritório de turismo de Côte D’Ivoire (Costa do Marfim, em francês), Kouassi K. Jean Jacques em São Paulo esta semana confirma esse interesse bilateral. “Viemos estabelecer contato com o mercado turístico e o trade, assim como confirmar a participação de nosso país na WTM Latin America, que ocorre nos próximos dias 2 a 4 de abril, na capital paulista”, afirmou Kouassi ao DIÁRIO. A delegação do país será composta por membros da embaixada de Côte D’Ivoire.
“Possuímos uma cultura densa, rica, uma paisagem autêntica e o nosso símbolo máximo, o elefante, encabeça a longa lista da nossa fauna”, disse Kouassi. “Temos grande potencial e queremos mostrar isso ao brasileiro”, disse Kouassi.
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O diretor acrescentou que a capital, Abidjan, possui desde restaurantes com cozinha internacional e hotéis 5 estrelas até pousadas e áreas para camping.
INVESTIMENTOS
Segundo Kouassi, o governo marfinense tem investindo muito em infraestrutura com obras em várias partes do país e tem planejado direcionar recursos para obras que subsidiem o turismo: Dentre as novidades apresentadas por Kouassi destacam-se o Port Bouet, com valorização da orla, cerca de 10 quilômetros, a um custo estimado de 23 milhões de euros. A criação do Parque de Diversões em Jacqueville é outro projeto que está na planilha de investimentos do governo marfinense. “Esta nova cidade fica a 40 quilômetros de Abidjan, a capital, e será composta por parque de diversões, rede de restaurantes internacionais, hotéis de 3, 4 e 5 estrelas, áreas de espetáculo, cinemas ao ar livre e shopping center”, enumerou.
Um outro grande projeto que oferecerá significativa infraestrutura ao segmento turístico é o Floresta do Banco, um projeto integrado e ecológico que será composto por um hotel, restaurantes típicos africanos, espaços de relaxamento e lazer e para atividades esportivas. O custo estimado para esta obra gira em torno de 8 milhões de euros.
Com um clima muito parecido ao do Brasil, as melhores épocas para visitar o país estendem-se de janeiro a abril e de outubro a dezembro. Como ainda não possuem voo direto é necessário fazer conexão em Joanesburgo, na África do Sul.