Cruzeiros com itinerários no Oriente Médio promovem mudanças para evitar mais cancelamentos

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Viajantes estão cancelando ou adiando férias planejadas em cruzeiros que passam pelo Oriente Médio e Norte da África devido à guerra entre Israel e Hamas


EDIÇÃO DO DT com informações da Reuters

Os temores de agravamento do conflito Israel-Hamas estão causando uma grande mudança nas empresas de turismo, sobretudo cruzeiros, companhias aéreas e hotéis.  Muitas delas optaram por alterar seus itinerários ou então cancelar voos, aguardando uma situação menos tensa.

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Segundo reportagem da Reuters desta segunda-feira (6), a procura de viagens de lazer para a região foi atingida depois do estopim da guerra, em 7 de outubro. As principais companhias aéreas prolongaram as interrupções temporárias dos voos para Israel até ao final do ano, enquanto os operadores de cruzeiros estão a mudar os itinerários para evitar também os países vizinhos.

Operadores de viagens relataram ao repórter que a guerra está afetando a procura de viagens para países vizinhos, incluindo o Egito, a Jordânia e a Turquia.

“Estamos vendo clientes cancelando cruzeiros como um cruzeiro no Egito pelo rio Nilo até dezembro de 2024 devido a preocupações com a guerra”, disse Todd Elliott, CEO da Cruise Vacation Outlet, uma agência de viagens com sede em Orlando, Flórida.

Um grupo de turistas desce as escadas que levam ao Portão de Damasco, na Cidade Velha de Jerusalém - (Foto: Ammar Awad / Reuters)
Um grupo de turistas desce as escadas que levam ao Portão de Damasco, na Cidade Velha de Jerusalém – (Foto: Ammar Awad / Reuters)

Ainda de acordo com a matéria da Reuters, a operadora de cruzeiros Norwegian Cruise Line Holdings informou aos investidores que observou um aumento nos cancelamentos e uma desaceleração nas reservas para a região, principalmente naquelas de curto prazo. Tanto o Grupo Norueguês quanto o Royal Caribbean (RCL.N) alteraram seus itinerários de 2024 para evitar portos em Israel.

“Cerca de 40% das viagens na Jordânia foram canceladas, 20% no Egito, 15% em Omã e 10% nos Emirados Árabes Unidos”, Khaled Ibrahim, cofundador da Middle East Travel Alliance, que atua na gestão de destinos, conectando agências de viagens e fornecedores locais.

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