Egito visa fortalecer setor de turismo à sombra da guerra em Gaza

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O Egito está oferecendo incentivos para fortalecer sua indústria de turismo no sul do Sinai, no Mar Vermelho, e as consequências do conflito na Faixa de Gaza até agora estão contidas em menos de 10% das reservas no país. As informações foram divulgadas pelo ministro do Turismo egípcio nesta segunda-feira (6) e veiculadas na Reuters.

O turismo, uma importante fonte de divisas escassas para o Egito, estava no bom caminho para faturar mais de 13 mil milhões de dólares este ano e atingir a meta de 15 milhões de visitantes, apesar de algumas reservas atrasadas para o final do ano, disse Ahmed Issa numa entrevista.

A empresa de classificação S&P Global alertou nesta segunda-feira (6) que uma queda no turismo devido à guerra em Gaza poderia causar problemas significativos no Egito, na Jordânia e no Líbano. Alguns viajantes estão cancelando ou adiando férias no Médio Oriente e Norte de África.

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“Até agora, o impacto está nos clientes que compraram os produtos regionais, porque o sector do turismo em Israel praticamente fechou, então é aqui que estamos a ver o impacto mais significativo”, relatou Issa à margem do Mundial. Feira Travel Market em Londres.

Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, Egito
Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, Egito (Foto: Reuters)

Os fortes números da Alemanha, que representaria cerca de 10% das reservas para o Egito este ano, e da China, que não é tradicionalmente um grande mercado para o Egito, ajudaram o número de turistas a aumentar 7% acima do ano anterior até ao final de Outubro, disse Issa.

Como parte de um plano para expandir o sector do turismo em 30% anualmente, o Egito está a tentar aumentar a participação do sector privado, incluindo a gestão de serviços em locais turísticos e aeroportos.

“Existem vários grupos do sector privado, locais e internacionais, que manifestaram interesse em parceria com o governo egípcio na gestão dos aeroportos”, disse Issa.

O Egito também espera um impulso do vasto e atrasado Grande Museu Egípcio, próximo às pirâmides de Gizé, que Issa disse que deveria abrir oficialmente entre fevereiro e maio do próximo ano.

“Estamos instalando hoje cerca de 200 peças por dia nas vitrines, estamos finalizando os últimos retoques dos audioguias”, disse Issa.

EDIÇÃO DO DT com informações da Reuters.

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