As companhias aéreas latino-americanas e caribenhas vão precisar de 2.294 novas aeronaves de passageiros e carga entre 2014 e 2033, incluindo 1.784 modelos de um corredor, 481 de dois corredores e 29 aeronaves muito grandes (VLA) no valor estimado de US$ 292 bilhões. É o que aponta a mais recente Global Market Forecast (GMF) da Airbus.
Segundo o estudo da maior fabricante de aviões do mundo, até 2033, cerca de 31.358 novos aviões de passageiros e carga serão demandados no mundo, somando encomendas de aproximadamente US$ 4,6 trilhões.
Nos próximos 10 anos, essas economias devem superar o desempenho da média mundial, e a previsão é de que a classe média crescerá mais de 40%, em 2033, de 278 milhões para 398 milhões de pessoas.
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Segundo o cenário da Airbus, o tráfego da região vai crescer em média 4,9% ao ano nos próximos 20 anos, superando a média mundial de 4,7%.
Com idade média de 9,5 anos, aviões que operam na América Latina são 40% mais novos hoje do que os de 2000. Por outro lado, a idade média dos aviões no Caribe permanece em 15 anos – mais de cinco anos acima da média da América Latina e do mundo.
Com mais de 800 unidades vendidas e encomendas de quase 400, mais de 550 aviões Airbus estão em operação na América Latina e no Caribe. Nos últimos 10 anos, a Airbus triplicou sua frota em serviço, ao mesmo tempo em que entregou mais de 60% das aeronaves operando na região.
“Com relação ao mercado de longa distância, enquanto companhias aéreas europeias e norte-americanas transportam quase 40% do tráfego, as principais latino-americanas e caribenhas levam apenas 19%, transferindo receita valiosa a concorrentes estrangeiros”, disse Rafael Alonso, presidente da Airbus para América Latina e Caribe. “Também estamos vendo um aumento no tamanho médio das aeronaves na região, uma tendência que valida nossos investimentos em inovação para desenvolver modelos como o A321 e o A350 XWB”.