Demanda do mercado corporativo na América Latina

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A demanda do setor corporativo por viagens, hospedagem e locação de carros na América Latina em 2015, dependendo do país, pode encolher 2% ou ter um crescimento de 8%, segundo levantamento da American Express .

A demanda pela classe executiva em voos de longa distância devem ter vendas entre 2% e 5% maiores. Já nas rotas curtas, a demanda executiva deverá oscilar entre uma retração de 1% e um ganho de 3%, informa o estudo Global Business Forecast, divulgado nesta semana pela Amex.

No setor hoteleiro, a American Express projeta demanda entre 5% e 8% maior nos empreendimentos da região latino americana. E no segmento de locação de automóveis, a projeção é de aumento de demanda entre 1,8% e 2,1%.

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"Existe espaço para maior demanda por gestão de frotas porque ano de baixo crescimento leva mais empresas a buscarem cortar custos e gerar caixa", disse o presidente da Alugue Brasil, Marcus Bortolloto, que responde por uma rede de 32 locadoras e 3 mil carros de frota.

Segundo a American Express, as companhias aéreas americanas e europeias vão aumentar a oferta de voos para a América Latina. Mas essa maior capacidade não será maior que o avanço da demanda a ponto de levar a uma queda dos preços dos bilhetes.

No setor hoteleiro, a oferta segue inferior ao ritmo de aumento da demanda na maior parte das grandes cidades latino-americanas, disse a America Express.

"A demanda na Colômbia e no Peru está indo muito bem e tem o melhor cenário para o ano que vem na região", disse diretora regional do Preferred Hotel Group, cadeia que reúne 81 hotéis na América Latina, Carina Bendeck. "Argentina e Venezuela sofrem com as políticas de restrição de remessa de divisas. E o Brasil está com crescimento fraco", disse a executiva que responde por uma rede de sete empreendimentos no Brasil.

Sobre o Brasil, Amex aponta que os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016 vão estimular a demanda já em 2015, mas as incertezas com relação à política econômica tendem a frear essa expansão e manter os preços relativos no turismo de viagens de negócios relativamente estáveis.

Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), o setor de turismo corporativo movimentou R$ 36,8 bilhões no Brasil em 2013, 8% mais que em 2012. Para 2014, a entidade projeta estagnação, quando descontada a inflação.

 

 

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