As ações ordinárias da CVC Brasil dispararam neste pregão de pessimismo generalizado no mercado. Às 15h50, os ativos da companhia de viagem avançavam 16,60%, cotadas a R$ 23,32.
VALOR ECONÔMICO
A CVC anunciou troca de comando depois de ter encontrado indícios de “erros na contabilização” de valores transferidos aos fornecedores de serviços turísticos referentes às receitas próprias desses fornecedores. Em relatório, o J.P. Morgan elevou a recomendação da companhia de “venda” para “neutra”, com preço-alvo de R$ 38, um potencial de alta de 90%.
Segundo os analistas do banco, “a ação está barata demais para ser mantida como venda”. Nos últimos 12 meses, o papel da companhia acumula desvalorização de 65%.
De acordo com eles, embora os resultados de curto prazo permaneçam fracos e haja incertezas quanto ao crescimento e a retornos sustentáveis, as ações estão negociadas a um preço bastante atraente
“Além disso, acreditamos que a saída do presidente Luiz Fogaça e a nomeação de Leonel Andrade, ex-presidente da Smiles, devem aliviar o clima negativo com as ações e desencadear discussões mais construtivas”, escrevem os analistas.
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O banco acredita que a CVC está bem posicionada para continuar ganhando participação no mercado de turismo brasileiro e diz que aguarda os resultados do quarto trimestre para ter melhor visibilidade e revisar sua análise.