Destinos inteligentes: será que estamos lidando com políticas inteligentes?

Continua depois da publicidade

Lidar com a questão da inteligência para com o seu Destino é muito mais simples e barato que se imagina

por Eduardo Mielke*

Política de Turismo inteligente se faz com informação de qualidade, não é? E o que fazer quando as informações da demanda e oferta disponíveis são de 2012, e de baixa qualidade? Esta é a realidade de muitas Secretarias de Turismo. E não adianta recorrer aos universitários. Pouquissímas são as faculdades de turismo que gostam e falam com propriedade sobre mercado turístico. Tocar nesse assunto lá, é quase uma heresia.
E o Innovation do rebolation, então??  Cuidado com aqueles que trazem dificuldade para vender facilidade, trazendo o o tema como algo de outro planeta! Lidar com a questão da inteligência para com o seu Destino é muito mais simples e barato que imagina! Veja aqui as dicas e orientações.
(1) Comece pelo simples e pelo fácil. Una as pontas entre compradores (Agências e Operadoras + Emp. de Eventos, não-locais) e vendedores (Agências de Receptivo –se houver alguma-, Hotéis, Guias, Restaurantes e Emp. de Eventos,  locais). Use o poder de articulação da sua entidade para promover periodicamente (1 por semestre) rodadas de negócios. São ações baratas e fáceis de encontrar apoio e parceiros, pois todo mundo sai ganhando.  O seu trabalho é acompanhar os resultados destas conversas, percebendo gargalos e oportunidades. É dos desdobramentos destas é que residem as informações e a inteligência de que você, as entidades e o trade precisam.
(Se você está gostando do texto, compartilhe este texto agora nos seus contatos. Muito obrigado!)
(2) Olhe o Turismo da sua Cidade de dentro para fora, explore segmentos turísticos e econômicos da sua Cidade. Se sua cidade tem apelo Rural chame operadoras que trabalham com este segmento. Se sua cidade produz Boné, chame compradores de Boné de outros centros. E assim por diante. Eventos são para isso mesmo.
(3) Pense no curtíssimo prazo. Em outras palavras, antes que buscar informações como a influência da Geração XP500-Blaster ou de como vamos consumir em 2030, construa e aplique as informações de agora, a partir do que está a sua volta agora! Urge colocar a roda para girar. Esta que é a sua real matriz de competitividade, o resto vem a reboque. Pense nisso!
Dúvidas, esclarecimentos? Pergunte!
*Eduardo Mielke é Dr. em Turismo pela Universidad de Málaga (Esp.) e atua nas áreas de Política e Gestão de Turismo para Municípios. Escreve todas as semanas.
Publicidade
  1. Muito bom o seu texto!
    Entrei agora na Diretoria de Turismo do município e unir as pontas, articular, integrar são as bandeiras que estamos trabalhando.
    Sozinhos vamos mais rápido, mas juntos vamos mais longe!
    E se fala tanto em sustentabilidade, sozinhos nunca chegaremos lá.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Recentes

Publicidade

Mais do DT

Publicidade