O diretor da CVC Corp, Cleyton Armelin fez a palestra final no 2° Fórum Nacional de Turismo Rodoviário que aconteceu nesta sexta-feira (3), primeiro dia do 25° Salão Paranaense de Turismo em Curitiba. Sua apresentação denominada “Perspectivas para o turismo rodoviário no Brasil” deu ao Fórum uma pitada comercial já que até então as palestras giraram em torno de assuntos institucionais e com abordagens politico-estruturais.
por Paulo Atzingen*
“O Turismo Rodoviário vai voltar?” Questionou o executivo na primeira parte de sua fala. Ao invés de responder Cleyton apresentou dados e fatos que apontam para uma forte tendência do segmento e evidentemente, inserindo a CVC como vetora do negócio.
Guias locais
“Nao adianta ter um ônibus maravilhoso e um destino fantástico sem um guia treinado e capacitado. Oferecemos treinamento e aperfeiçoamento dos guias rodoviários e trabalhamos fortemente nos nossos catálogos o turismo rodoviário”, disse.
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Segundo Cleyton é preciso apostar no turismo rodoviario considerando a modernização atual da frota, e principalmente as vantagens competitivas desse modal. O executivo enumerou, segundo ele, os diferenciais das viagens rodoviárias destacando: mais conforto, bagagem grátis, preços competitivos e wi fi a bordo.
A operadora CVC transportou 6 milhões de passageiros em 2018, no entanto a fatia correspondente ao rodoviário corresponde apenas a 1,8%, ou 110 mil passageiros. “Esses números nem se comparam aos 200 mil que transportamos lá atrás na década de 90”, comparou.
Rodo charter
Fazendo jus ao seu papel comercial na operadora, Armelin apresentou um plano de negócios ainda em fase de testes denominado Rodo Charter, uma modalidade de viagens compartilhadas muito utilizado pelas companhias aéreas. “Estamos negociando com agências e companhias de transporte uma modalidade de pequenos fretamentos. Estamos com um protótipo em funcionamento lá no nordeste. A CVC bloqueia, por exemplo, 1 terço das poltronas de uma viagem e as agências as revendem. A viagem não é cancelada mesmo com poucos passageiros. Demos o nome desse produto de “Saída Garantida”, adiantou.