Do check-in ao avião: conheça o caminho da sua bagagem

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Saiba os caminhos que sua bagagem faz ao ser deixada na esteira no check-in até chegar no avião.

Entre tantos relatos de bagagens extraviadas, quebradas e deliberadamente desaparecidas, é necessário que ao pagar a taxa para despachar a mala, o preço investido valha a pena e que seus pertences cheguem da mesma forma que foram entregues.

O DIÁRIO participou de um tour, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no terminal 3, a convite da SITA – provedora global de TI para o setor de transporte aéreo, que auxilia na informatização tecnológica de alinhar o sistema de bagagens.

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O circuito inteiro dura em torno de dois minutos e meio, apesar de parecer uma eternidade quando acompanhamos todo o processo entre tantas esteiras. Confira passo a passo os caminhos que percorremos juntamente com sua mala até a chegada no avião.

por Geovana Fraga, repórter do DT*

CHECK-IN

Após pesar a sua mala, no momento do check-in, é realizado a classificação dela que recebe “Cartão de embarque”. O código de barras tem as informações importantes: desde informações sobre o passageiro, o destino dela e se a mala vai para o compartimento da primeira classe, quando o voo possui.

No check-in do aeroporto a mala ganha o cartão de embarque para diferenciá-la (foto: Geovana Fraga)

Centro de controle operacional

Em tempo real, no CCO (Centro de Controle Operacional), é possível monitorar os status atual de cada Transportador e todo o sistema de transporte de bagagem. Além de duas estações de trabalho que é responsável pela locação de voos ou qualquer outra diretriz relacionada ao fluxo de malha aérea. Quando a etiqueta da mala é bipada, é possível saber sua localização através dos equipamentos implantados pela SITA.

Inspeção e entrega

Tudo o que é despachado no terminal, nas ilhas de check-in ou da área de conexão, nas 90 posições de balcão é direcionado para análise, passando pelo raio-X. Ali, as bagagens rejeitadas ou “suspeitas” vão seguir para um novo nível de inspeção. Se for aprovado, vai para área final de entrega.

cco (foto: Geovana Fraga)

Bagagem pronta para ser enviada ao Raio-x (foto_Geovana Fraga)

O raio-X

Quando as bagagens passam pelos equipamentos de raio-X, automaticamente se cria um parâmetro responsável: são aprovadas para entrega ou seguem para uma análise mais refinada.

GRU AEROPORTO SITA
Scanner entre as esteiras (foto: Geovana Fraga)

Do lado de dentro

 No “Sorter”, uma esteira alta que mais parece um carrossel é feita a distribuição das bagagens para as aeronaves e classificadas por companhias aéreas. A partir do momento que a bagagem entra nessa fase, ela “cai” e/ou é literalmente chutada pelo equipamento em um espiral descendo a plataforma onde os agentes estão aguardando para conferir a etiqueta e direcionar a suas cabines de transporte.

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Direto para o chute (foto: Geovana Fraga)

CURIOSIDADES

As malas de rodinha, mochilas e com peso ideal com mais de quatro horas de espera (conexão) são designadas para um lugar específico comparado ao tempo de voo, já os objetos incomuns, como bicicletas e instrumentos musicais de grande porte são designadas para outra esteira, com outro tipo de flexibilidade e sem tanto impacto. Entretanto, as cargas vivas, os animais são levados manualmente para não comprometer a saúde do seu pet.

Informatização da SITA (foto: Geovana Fraga)

Com a informatização da SITA, a checagem é feita com esse aparelho. Com o bip e o sinal verde, a mala vai para o Contêiner.

Após descer do espiral e passar pelo bip do aparelho, as malas são realocadas nesses contêiners, também chamados internamente de “AKE” e levadas a um trator até o bagageiro da aeronave.

Máximo de 50 malas (foto: Geovana Fraga)
Bagagens chegando ao seu destino (foto: Geovana Fraga)

 

Checagem do contêiner (foto: Geovana Fraga)

 

No avião, os funcionários acomodam o embarque da bagagem. Todo esse processo, do checkin ao embarque, dura exatamente (em média) 2 minutos e meio. Isso acontece em função de toda a informatização que a SITA proporciona.

Finalmente realocadas no avião (foto: Geovana Fraga)

*A repórter Geovana Fraga esteve em Guarulhos a convite da SITA

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