A atividade econômica na França se recuperou depois do fim do confinamento no último dia 11 de maio, mas o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve fechar 2020 com um recuo de pelo menos 8%, segundo o Insee, o instituto nacional de estatísticas.
O choque maior deve ser observado no segundo trimestre, período em que quase toda a atividade econômica do país estava paralisada por causa das medidas adotadas para conter o vírus. Para o Insee, a contração do PIB francês no período deve chegar a 20% na comparação com os resultados registrados entre abril e junho de 2019. No primeiro trimestre, a economia recuou 5,8%.
Após o fim do confinamento, a atividade econômica está 21% abaixo do normal ante a uma queda de 33% no início de maio. A recuperação ocorreu, em parte, por causa da reabertura de lojas e bares. Depois de 11 de maio, o consumo está apenas 6% menor que os níveis pré-crise.
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“Mesmo se a atividade econômica voltar aos níveis pré-crise a partir de julho, o PIB francês ainda cairá 8% em 2020. Um retorno tão rápido ao normal parece improvável”, disse o Insee. “O impacto geral da crise de saúde será, portanto, muito maior que esse número”.
Depois do fim do confinamento neste mês, a atividade industrial está 24% abaixo do normal (comparada com uma queda de 38% durante a quarentena). Já a queda da atividade da construção civil passou de 75% para 38%, segundo o Insee. (Valor Econômico)