Redação do DT
A CI – Intercâmbio e Viagem oferece a partir deste mês de fevereiro programas de trabalho voluntário com descontos de até 60%. Um desses programas é atuar na África do Sul numa organização ambiental, ou social. De acordo com o gerente de produtos da empresa, Eduardo Frigo, os projetos duram em média duas semanas, e o voluntário pode aproveitar para fazer um curso intensivo do idioma no contra turno.
Segundo ele, o país hoje atrai mais intercambistas porque a moeda local é menor quando comparada ao dólar americano, além disso o custo de vida no país figura entre os mais atrativos, quando pensamos em destinos para aprender inglês. “É possível estudar o idioma e se envolver numa atividade solidária, de ajuda ao próximo, numa mesma experiência. Não há nada mais enriquecedor”, diz o entrevistado. O repórter do DT, Fábio Maia, o entrevistou, acompanhe:
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DIÁRIO: Existe algum pré-requisito para que o candidato possa fazer o intercâmbio?
EDUARDO FRIGO – Não precisa, tem alguns programas que são feitos para estudantes e acadêmicos, assim como temos programas que são na área de veterinária ou hospitalar, mas que não precisa especificamente de aluno de faculdade dessas áreas, a pessoa pode só gostar de animais e querer ajudar a cuidar deles ou ajudar a cuidar das crianças internadas no hospital.
DIÁRIO: No desenvolvimento do voluntariado os participantes precisam de alguma habilidade específica para exercer as atividades no local?
EDUARDO FRIGO – O primeiro pré-requisito é querer ajudar, se for um engenheiro formado é obvio que a ajuda vai ser sem igual, mas só precisa querer ajudar mesmo. Na hora que chega a pessoa aprende o necessário caso preciso fazer alguma atividade no local.
Em caso de voluntariado em hospital, tem lugar que a pessoa deverá ter o devido treinamento, pode inclusive administrar algumas medicações, mas basicamente é fazer companhia para os pacientes, conversar com eles, brincar com as crianças.
DIÁRIO: Como são definidos os locais onde os voluntários ficarão hospedados?
EDUARDO FRIGO – Existem três tipos de acomodações no local, albergues e casa para voluntários, que basicamente são locais que recebem todos os voluntários de todos os projetos de determinada região. São locais que tem toda a infraestrutura para atender os voluntariados, próximos dos projetos, tudo para facilitar a estadia deles. E quando mesmo assim não é suficiente, existem as casas de famílias que fazem parte do projeto, como a casa de um diretor, da cozinheira ou qualquer outro que atue no projeto e queira ajudar nesse quesito e, mesmo assim, é feita uma entrevista preliminar com a pessoa e verificação do local.
DIÁRIO: Como é feita a escolha dos projetos?
EDUARDO FRIGO – Essa é uma pergunta muito importante, o primeiro passo é saber se o projeto é realmente atuante ou não, hoje temos seis parceiros que estão na África que verificam regularmente se os projetos que fazem parte estão funcionando como deveriam, se as crianças estão na escola, se estão atendendo bem os voluntariados entre outras coisas.
Esses parceiros também são responsáveis por fazer uma triagem em todos os projetos que querem fazer parte do nosso programa e depois aqui fazemos uma triagem final antes de aceitar qualquer projeto novo.
Uma coisa que não fazemos devido a informação adquirida na pratica infelizmente, é que não trabalhamos com leões bebês ou adolescentes, devido ao tráfico de animais, os voluntários iam lá ajudar os animais que acabavam sendo traficados depois.
“A África do Sul não tem registro de qualquer problema seja dengue ou mesmo ebola”
DIÁRIO: Existe algum problema endêmico que necessite de vacinação especifica para poder fazer o projeto?
EDUARDO FRIGO – A África do Sul não tem registro de qualquer problema seja dengue ou mesmo ebola. A única necessidade, mas ai é para toda África do Sul é obrigatório a vacina para febre amarela.
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