Eduardo Porto, diretor de marketing da Rede Vitória: “Inspiramos outros hotéis!”

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Formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Campinas/Unicamp em 2003, Eduardo Porto já trabalhava em hotelaria antes mesmo de sua formação acadêmica. Começou no controle de estoque aos 19 anos em uma das primeiras unidades da rede Vitória, a Newport, em Jaguariúna, interior de São Paulo.

por Paulo Atzingen*


Como diretor Comercial e de Marketing da Rede Vitória desde setembro de 2022, Porto vem alcançando excelentes resultados, puxado obviamente pelo contexto da Região Metropolitana de Campinas (RMC) que tem nos últimos meses mostrado uma excepcional movimentação econômica. As taxas de ocupação hoteleira, no último mês de junho, do segundo maior conglomerado urbano do Estado de São Paulo atingem 56,44%, de acordo com dados do Convention & Visitors Bureau.

Eduardo adianta ao DT que o primeiro semestre deste ano foi muito bom comparado a dados do ano passado. O exemplo foi o mês de março. “No mês de março chegamos a 64% de taxa de ocupação na rede toda considerando a tarifa média, a maior da história. Estamos realizando muitos eventos e, em termos numéricos, até o mês de junho a gente realizou 280 eventos nos nosso hotéis para mais de 4 mil pessoas, isto é muito bom não?”, pergunta, já sabendo, obviamente a resposta.

“Em termos de diária média da rede, comparando março de 2022 com 2023, nota-se um incremento de R$ 335,00 para R$ 450,00, representando quase 35% de valorização”, especifica Porto.

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Para Eduardo, a expectativa do setor para o segundo semestre é positiva, principalmente em função de dois grandes eventos que acontecem nos meses de agosto e setembro, Expoflora e Rodeio de Jaguariúna, e que impactam as cidades do entorno.

Eduardo Porto
Fachada do Vitória Concept Campinas – (Crédito: divulgação)

Elasticidade nos contatos

Porto, que passou por praticamente todos os setores da rede hoteleira, estoque, recepção, eventos em 2005 foi o responsável em abrir o departamento de marketing do grupo.

“Acabei ralando bastante para conseguir abrir esse departamento para dar o suporte e hoje graças a Deus a gente é referência aqui no interior de São Paulo. Somos, inclusive, fonte de inspiração para vários hotéis aqui em Campinas”, diz.

Paralelamente a sua atividade hoteleira, Eduardo é sócio de uma agência de marketing esportivo em Campinas o que dá uma elasticidade nos contatos e possibilidade de novos contratos.

Equipe

O segredo dessa diversidade, segundo Eduardo é, montar boas equipes e acompanhar o máximo possível de perto, depois o negócio anda com as próprias pernas. Eduardo é um dos cinco diretores da rede. “No grupo Vitória a partir do ano passado a gente contratou a Fundação Don Cabral para fazer a parte de de tributação de governança interna, o que agiliza os processos”, revelou.

Eduardo Porto
Fachada do Vitória Indaiaatuba (Crédito: divulgação)

Portfólio

Com cinco hotéis e com um total de 739 apartamentos, a Rede Vitória é um dos mais importantes players do segmento hoteleiro do interior de São Paulo. São três em Campinas (Vitória Hotel Concept Campinas, Vitória Hotel Residence NewPort e Vitória Hotel Express Dom Pedro), um em Indaiatuba, (Vitória Hotel Convention Indaiatuba) e outro em Paulínia (Vitória Hotel Convention Paulínia).

Com esse variado portfólio, o ponto convergente na rede é seu forte departamento de vendas. “Temos um departamento de vendas estruturado, somos 10 pessoas, sendo sete aqui em Campinas e região, e três em São Paulo, capital, de onde vem a maior fatia do bolo, certo? E cada hotel tem uma coordenadora de eventos que faz o suporte de vendas pra gente”, enumera.

“São hotéis de diferentes estruturas para diferentes perfis de hóspedes. Nossa equipe encontra um perfil que encaixe exatamente às características do cliente”, sintetiza o executivo.

Sem terceirização

A Rede Vitória também é responsável, em terceirização, pela operação de restaurantes, bares, spa e academias, instalados nos hotéis, o que amplia seu alcance às necessidades dos seus hóspedes e clientes.

“Isso, sem terceirizar. Essa Cultura a gente trouxe para cá, quando abrimos o Vitória Campinas, de abrir e tocar os próprios restaurantes e Campinas e região vir consumir aqui não só os hóspedes. Temos um público de fora muito forte, do Brasil inteiro. As minhas marcas são independentes, apesar de estarem dentro do hotel”, diz.

“Nossos restaurantes de hotel concorrem com os melhores restaurantes de grife aqui de Campinas. O que é raro em outros (hotéis), nos nossos, as pessoas vêm até nós para suas refeições, já que temos um padrão internacional”, resume.

Fachada do Vitória Paulinia (Crédito: divulgação)

Grandes expectativas para o 2º Semestre

O grupo Vitória fechou o primeiro quadrimestre de 2023 com uma taxa média de ocupação de 55%, e a expectativa para o segundo semestre são muito boas.  “Já estamos com uma
taxa de ocupação do próximo mês da ordem de 42% e a perspectiva é que supere a taxa histórica de março, que foi de 63%”, antecipa o executivo.

“Queremos expandir a atuação da Rede além do interior de São Paulo, através de parceria com um escritório de representação nacional, com a intenção de atrair mais hóspedes de outras regiões do país, além de São Paulo”, divulga.

Piracicaba

Ao final, perguntei sobre os planos expansão e de novos investimentos do grupo. Eduardo pode adiantar que a unidade de Piracicaba volta ao radar depois da pandemia. “A unidade de Piracicaba está exatamente do lado do Condomínio Alphaville, a área já está terraplanada, só que a gente não mexeu por motivos óbvios (pandemia). Não temos ainda um prazo para retomar, do contrário informava tranquilamente”, garantiu.

“A região piracicabana é considerada um dos 20 maiores pibs do Brasil, portanto, está no nosso radar, com certeza”, arrematou.


* Paulo Atzingen é jornalista e Fundador do DIÁRIO DO TURISMO

 

 

 

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